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sexta-feira, dezembro 27, 2013

A INTRODUÇÃO DO PÚLPITO NOS TEMPLOS

Liturgia/História
Convivemos com ele, mas poucos sabem sua origem, e muitos estão desconsiderando o seu real valor para o culto cristão, fala-se até na sua morte. Devido às pregações sem nexos e sem conteúdo bíblicos, o púlpito está se transformando em palco ou plataforma para outros fins, menos para a pregação da genuína Palavra de Deus.
Plinio
O cristianismo inovou não somente por incorporar a Homilética na liturgia dos seus cultos. Com o passar do tempo o cristianismo evoluiu e a construção dos seus templos passou a ser alvo de admiração pela sua forma arquitetônica. Outro fator importante para o cristianismo foi à introdução do púlpito em seus templos. Se bem que temos menção dele no Antigo Testamento, mas no cristianismo ele surge como novidade. No desenrolar da história o púlpito entre os romanos, era considerado como uma plataforma para apresentação de peças de teatro. Quanto à pregação, foi necessário que se construísse estrados para que os pregadores se destacassem durante suas pregações.
A igreja católica romana levou o púlpito e também o altar (estilizado) para dentro de seus templos. Os católicos preferiram levar o altar para o centro do templo, quanto ao púlpito ficou a margem. Mas com o passar dos tempos houve uma grande revolução advinda do protestantismo, quando o altar foi abolido e o púlpito passou a ocupar o seu lugar (no centro).
O Exagero no púlpito quanto à pregação.
Felizmente para os protestantes a centralização do púlpito, contribuiu para que a pregação passasse a significar o ponto mais elevado do culto. 
Tal comportamento pode ser explicado como uma reação à liturgia católica, mas por ser extremada, é passível de ponderadas críticas. A centralização do púlpito e a exaltação da pregação produziram o culto da cultura, da técnica e da pessoa do pregador, além de criar uma distância física e psicológica entre o pregador e o seu auditório. Muitos púlpitos são endeusados e se tornam verdadeiras “torres de marfim”.
O exagero na exaltação da pregação sofre o mesmo problema ocorrido no sacerdotalismo, concentrando para si o poder num homem e dependendo dele todo desenrolar do culto. Devido a esse procedimento, as outras partes litúrgicas sofrem marginalizada a execução da oração, a adoração, o louvor, a dedicação dos fiéis e acima de tudo, a comunhão fraternal. O culto e as práticas religiosas, não podem ser concentrados somente no púlpito, isso pode repercutir como um conceito falso do método de evangelização. Este procedimento tem criado igrejas frias e certo aspecto de apatia pelos seus membros, que não podem compartilhar de seus testemunhos particulares, e pessoais do seu Salvador.
Para muitas pessoas, a salvação só poderá ocorrer nos templos após ouvirem a pregação no púlpito pelos grandes pregadores. Este processo de evangelização pode ser considerado como “pulpitocêntrica”. Este método pode ser considerado como “vinde” e não do “ide” estipulado por Jesus. A igreja está formando convidados em vês de “formar evangelistas!”.

Se a igreja continuar com suas inovações antibíbicas, aonde ela chegará sem cometer nenhuma heresia.

sexta-feira, dezembro 20, 2013

AVALIE-SE PELA SUA HUMILDADE

Aconselhamento/Reflexão
Toda pessoa pode e tem todo o direito de ser bem sucedida na vida, porém, seu sucesso não pode afastá-la da sua humildade. Dinheiro poder, posição social elevada, vida intelectual avançada, política e religião, tudo isso se for somada a sua humildade refletirá em benefício para você em qualquer lugar da sociedade, tanto diante dos homens, como diante de Deus.
No tempo de Cristo usavam-se sandálias, devido às ruas empoeiradas, o povo tinha por costume lavar seus pés. Também era um ritual como analogia a purificação. Jesus considerado Filho de Deus teve uma atitude que surpreendeu a todos, ele não olhou para sua posição diante dos homens. Ao invés de ter seus pés lavados, ele se inclinou e lavou os pés de seus discípulos como um dos seus grandes atos de humildade. A humildade está em servir o que pensamos ser o menor entre todos, não com o intuito de agradar ou se mostrar aos homens, mas somente a Deus.
Wesley L. Duewel
Uma pessoa que não percebe seu tamanho espiritual diante de Deus, que se julga inferior aos seus próprios olhos, essa pessoa é maior aos olhos de Deus. O papel do Espírito Santo não é nos humilhar, mas quando Ele o faz, faz para nosso bem sem nos desagradar. Quando o Espírito Santo exalta alguém, Ele faz de forma tão bela e natural, que a pessoa não toma consciência da sua grandeza espiritual, muito menos da sua humildade.
John Flave escreveu: “Os que conhecem a Deus são humildes; os que conhecem a si mesmos não podem ser orgulhosos.”
Moutford acrescentou: “Quero sentir verdadeiramente que de mim mesmo não sou nada e, ao mesmo tempo, através de cada porta de minha alma, Deus entra e é tudo em mim”.
Thomas à Kempis nos assegurou: “Deus anda com os humildes; ele se revela aos despretensiosos; dá entendimento aos pequeninos; manifesta seu propósito aos de mente pura, mas oculta a sua graça dos curiosos e orgulhosos”.
Podemos não concordar plenamente com Agostinho meditando no que ele escreveu: “Se você me perguntasse o que vem em primeiro lugar na religião, eu responderia: a primeira, a segunda e a terceira coisa nela – não, tudo nela – é a humildade.”
A vida cristã está cheia de paradoxos. Você se encontra mais espiritualmente vivo quando está mais verdadeiramente morto e crucificado com Cristo.
Spurgeon escreveu: “Todo o tesouro de Deus será entregue como dom à alma suficientemente humilde para recebê-lo sem tornar-se orgulhosa por causa disso. Deus nos abençoa a todos até a plena medida do que ele sabe que é seguro. Quando você não recebe uma bênção, é porque não é seguro para você que a receba.” Você precisa avaliar sua vida e saber o que é seguro para Deus abençoá-lo e responder à sua oração.
As Escrituras não nos ensinam a autodepreciação vergonhosa. A nossa humildade de acordo com as Escrituras consiste no valor que temos para Deus, porque fomos resgatados com o precioso sangue de Cristo, com o propósito que O glorifiquemos.
A pessoa que reconhece sua humildade sabe que não consegue seu sucesso sem que Deus o ajude. Não podemos achar que somos mais, ou melhor, que os outros, porque a qualquer momento Deus pode retirar de nós aquilo que lhe pertence.
Adam Clarke foi um pregador metodista dos primeiros tempos que ardia verdadeiramente por Deus e era colaborador de John Wesley. Ele dominava vinte idiomas. Estava decidido a usar todo o seu tempo para a glória de Deus. Enquanto outros dormiam ou gastavam o tempo com trivialidades, ele estudava, orava, e trabalhava. Durante vinte e sete anos usou os momentos desocupados para escrever seu grande comentário de oito volumes, que terminou de joelhos. Era amado por todos os seus companheiros ministros. A partir de 1805, quatorze anos depois da morte de Wesley, Clarke foi três vezes eleito presidente da conferência metodista.
A primeira vez em que o elegeram, ele sentiu-se tão indigno que os ministros tiveram de carregá-lo fisicamente, levá-lo até a plataforma e colocá-lo na cadeira do presidente. Mas uma vez ali, foi grandemente abençoado e usado por Deus como líder deles.
A pessoa espiritualmente humilde tem consciência constante de sua dívida para com Deus. Ela se assemelha ao homem que Jesus descreveu como tendo uma dívida tão grande que jamais poderia saldá-la (Mt. 18: 23-27). Como alguém pode retribuir o amor do Calvário? Como alguém pode deixar de sentir-se humilde diante de Deus tão misericordioso, gracioso e bom? Meça a sua humildade pelo seu senso de indignidade. Tiago escreveu: “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”. (Tg. 4:10).


sexta-feira, dezembro 13, 2013

O PERIGO DOS SERMÕES BREVES

Liturgia/Sermão 
Estamos na era das informações, nunca se viu tatos recursos para divulgação das notícias. A evolução nos meios de comunicação cresceu tanto, que até nos causa certa preocupação, onde vamos parar, até quando o ser humano vai progredir em suas pesquisas científicas, e a igreja como fica nesse contexto científico? Acorda liderança antes que seja tarde!
Infelizmente tem alguns segmentos da sociedade que estão regredindo. Infelizmente a igreja de Cristo está inserida nesse contexto, se mostra cada vez mais fraca e a sua estrutura teológica lembra os primórdios do Sertão. Sem dúvida os escolhidos para o arrebatamento também sofrem com esse quadro lamentável. Fala-se até na morte do púlpito segundo um dos artigos escritos por Gutierrez.
O culto que era de sessenta minutos passou a ser de cento e vinte minutos. Muito bom alguém pode pensar, mas ai que está o problema, tanto tempo para o culto, e o tempo da Pregação encurtou drasticamente. Estamos assistindo crentes anêmicos por falta de alimento espiritual. Tudo isso é culpa dos líderes que querem fazer a vontade da igreja e não olham para a necessidade das igrejas, que é seu crescimento espiritual na Palavra!
O tempo da pregação chega ser até de quinze minutos. O tempo restante fica ocupado com aquilo que não representa muito para o crescimento, nem correção e nem para salvação, pois esse papel é da pregação da Palavra de Deus. Tudo no culto é necessário, mas a Palavra deve ser prioridade. Estamos à beira de um caos se a liderança não estipular um tempo razoável para a pregação. Se isso não acontecer esses sermões breves deixará a igreja frente ao perigo iminente de decadência espiritual. Sem levar em conta que muitos sermões são de péssima qualidade sem nenhum preparo teológico. Enfiam os pés pelas mãos e se alguém reclamar é posto de lado.
As opiniões e sugestões divergem sobre a brevidade dos sermões, cabe a nós a escolha, e também depende do nosso potencial. Se formos capazes de executar com graça de modo que não venha causar, e nem gerar problemas para os sermões com o encurtamento do tempo, tudo bem. Aliás, o tempo do sermão automaticamente está sendo encurtado devido à grande quantidade de departamentos que atuam em todos os cultos, e os louvores tomaram a maior parte do culto, em alguns casos à coreografia e o jogral também. Quando chega o momento da pregação como já era de se esperar, os ânimos de alguns esfriam, alguns cochilam, outros conversam, porque o clima de agitação entre outras coisas tem que dar lugar às vezes a um pregador calmo, tranquilo, falando normalmente, isso é visto no meio pentecostal como pregador frio sem o calor do Espírito Santo, quase todos, infelizmente pensam assim.
O problema do tempo mínimo para a mensagem era muito contestado por algumas pessoas do século passado. “Essa tendência tomou impulso no começo do século XX, de tal maneira que um professor teólogo inglês protestou veementemente”. Pelo que podemos observar esse problema não é recente, “lembremo-nos de que foram escritas numa época em que as mensagens evangélicas se tornavam cada vez mais curtas”. Se no início do século XX esse problema da brevidade dos sermões foi considerado ruim para a igreja sendo assim, todos nós devemos ponderar sobre esta advertência, segundo o pensamento crítico de Blackwood: A exigência de sermões breves por parte dos cristãos é uma das influencias mais fatais na destruição da pregação, no sentido mais puro da palavra. Como podemos pregar, se sentimos que a congregação colocou um relógio em nossos lábios? É possível que a brevidade seja a alma da finura do espírito, mas o pregador não é um espirituoso. Quanto aos que dizem querer pouco sermão, porque vêm adorar a Deus e não ouvir homens, estes ainda não compreenderam os rudimentos da ideia principal do culto cristão. Um cristianismo de “sermõezinhos” é um cristianismo de pouca fibra
Para uma pregação breve, tudo depende de Deus, da habilidade e do estilo do pregador. “Para Lutero o essencial como “princípio básico vale o seguinte”: Deve-se ensinar e pregar aquilo que é conveniente e próprio, de acordo com o tempo, o lugar e as pessoas; Lutero tinha uma coisa que não suportava, eram pregadores com “palavreado vazio””: O que existe mais em nosso meio é pregadores com ares de grande eloquência. “O Doutor M. L. disse: Há muitos pregadores que são eloquentes, mas que não dizem nada, só palavras; sabem fazer muito palavrório, mas não ensinam nada direito”. (Kirst). 

sexta-feira, dezembro 06, 2013

COMUNICAÇÃO E LITURGIA CRISTÃ

Sociologia/religião
A Ciência constata. O homem só é homem (pessoa no sentido sociológico) quando está em comunicação como outros homens, a partir dos chamados grupos primários. Arthur Ramos registraria em sua introdução à Psicologia Social: “O homem isolado é um mito. A sua personalidade só pode ser compreendida dentro do jogo complexo de influências ambientais – físicas, sociais, culturais”. Park é mais radical quando afirma que “o homem não nasce humano”. Isto é o homem precisa interagir-se com seus semelhantes para viver em sociedade, tanto civil como eclesiástica.
A comunicação da mensagem cristã não deve nem pode se restringir aos serviços litúrgicos realizados nos templos.
Podemos considerar a dimensão universal estabelecida por Jesus Cristo, através da expansão missionária: “Ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. (Atos 1:8). A comunicação da mensagem cristã como realidade que não se esgota em proclamações orais tão somente, para confundir-se com atos encarnados de vida; com a própria mensagem-ação.
Porém, parece-nos próprio uma referência especial à comunicação como deve ser exercida nos Templos onde tantos se congregam para o contacto criador com a Palavra de Deus. Queremos particularizar agora a comunicação através do diálogo pluri-dimensional, que é o culto cristão.
Todas as noções já consideradas sobre o lastro cultural – até um tipo de nacionalismo – e a necessidade de encarnar os conceitos abstratos, a urgência de contínua flexibilidade, etc. – como pontos necessários no processo de comunicação da mensagem cristã eterna e universal – devem nos orientar no trabalho de organizar as liturgias de nosso culto.
Quem recebe a missão de programar as liturgias precisa, porém, conscientizar-se de algumas grandes verdades ligadas indissoluvelmente à tarefa.
Primeiro, a compreensão de que liturgia não é um programa feito momentos antes do início do culto, sem unidade nem preocupação de receber e comunicar a mensagem.
A despeito da falta inexplicável de atenção para com a liturgia – que se pode traduzir em desordem litúrgica ou na enervante liturgia-rotina, precisamos lembrar que aqui se encontra um dos caminhos principais para fazer do culto o veículo poderoso de comunicação que ele de fato deve ser: preparação séria e cuidadosa.
A outra grande verdade ligada à tarefa litúrgica excede à preparação séria e cuidadosa, porque depende também de sensibilidade.
Não são todos que podem programar uma liturgia criativa porque nem todos possuem a necessária sensibilidade. É preciso sensibilidade para sentir o povo que participará do serviço litúrgico. Saber que, também neste setor, não podemos fazer transplantes postiços e artificiais nem imposições individualistas. A liturgia nasce do povo e só tem vida no serviço de culto e adoração desse povo. Ousaria dizer que os programas litúrgicos precisam ser diferentes em cada Comunidade específica, para que haja comunicação verdadeira de todos com Deus e também de todos entre si. Existem pontos comuns em todas as liturgias, mas há também singularidade que apenas com aguda penetração e sensibilidade poderemos formular para cada Comunidade específica.
Terceira verdade vinculada ao assunto que não podemos deixar de mencionar é que, acima da sensibilidade humana, a liturgia surge da comunhão contínua do povo cristão com Deus, e perde toda a dimensão de comunicação divina quando se resume tão somente num exercício intelectual ou avaliação psicológica do meio.
É Deus que dirige, através do Espírito, a elaboração litúrgica feita pelo seu povo. O melhor exemplo que poderíamos oferecer seria a menção das liturgias que a própria Bíblia registra.
Diremos, em resumo, que a liturgia, assim como aconteceu com a formação canônica da Bíblia, deve embasar-se no povo de Deus – no caso, em uma Comunicação específica do povo de Deus – e crescer como fruto da comunhão desse povo como o seu Senhor. Só assim terá toda a força comunicativa com relação a esse mesmo povo e a todos aqueles que participem de seus cultos-diálogos.
Jonas Neves Resende.


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