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quinta-feira, janeiro 30, 2014

PSICOLOGIA DOS HOMENS E DAS MULHERES

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Psicologia/para refletir
A discussão sobre a diferenciação entre os homens e as mulheres, formulada por Rank, que afirma serem distintas as respectivas psicologias básicas. A força do homem reside em seu poder criador, a da mulher no sexo.
Desde que o sexo significa, para o homem, mortalidade, ele teme-o, tanto em si mesmo como na mulher. Ela, pelo contrário, aceita o sexo e encontra a imortalidade na procriação sexual, um prolongamento do eu biológico, ao passo teme a vontade do homem. No intuito de alcançar suas finalidades sobrenaturais, o homem masculinizou o mundo, incluindo a mulher, a quem impõe uma ideologia masculina, sendo ela quem ainda preserva os elementos “irracionais” da natureza humana. O homem jamais aceitou o fato de ser mortal, isto é, “nunca se aceitou na si mesmo”. Resulta daí que a psicologia é uma “negação de sua origem mortal e uma necessidade subsequente de se modificar, para descobrir seu eu real, que o homem racionaliza como sendo independente do da mulher”. A mulher, porém, aceitou seu eu básico, ou seja, a maternidade, ao passo que, tendo aceitado a ideologia masculina, necessita, portanto, de uma constante garantia de que é aceitável para o homem, garantia essa que ele só poderá obter mediante uma vida moldada pelos ideais e padrões masculinos. Simultaneamente, ela esconde sua própria psicologia, em parte como arma contra o homem, que ela necessita como refúgio de seu escravizado eu, em parte porque sua própria psicologia constitui um segredo também para ela.
A mulher, por força de sua estrutura biológica, é fundamentalmente conservadora. O homem, por outro lado, guiado por sua necessidade mais egoísta de preservação do próprio ego, luta pelo controle da criação.
Assim, a questão de igualdade dos homens e mulheres está erroneamente concebida, pois a única igualdade é o direito igual “de todo indivíduo a ser e a tornar-se nele próprio, o que realmente significa aceitar sua própria diferença e vê-la aceita pelos demais”.
Quanto à perpetuação da espécie sempre foi instintivo uma preocupação masculina de autopreservação da sua existência, Rank considera a luta pela autopreservação, uma espécie de perpetuação de ordem espiritual, como elemento fundamental da humanidade. O homem teme a destruição final, não tanto a morte natural, visto que, na crença de muitos povos, a lama continua vivendo para além da morte. O que ele receia é a destruição de seu eu espiritual. A sobrevivência racial nos próprios filhos e sua descendência não é o bastante; é não pessoal e limitada pela morte. A humanidade almeja uma espécie de eterna sobrevivência espiritual. Por Otto Rank.
Viver não é necessário. Necessário é criar.
Fernando Pessoa

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