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quinta-feira, julho 03, 2014

UM POUCO DA BIOGRAFIA DE DANIEL BERG

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Daniel Berg – (1884 – 1963).
Daniel Berg era um homem simples, porém tinha um zelo ardente pela evangelização. Em uma das inúmeras viagens a Suécia em 1920 conheceu a jovem Sara e no mesmo mês de junho contraiu matrimônio com ela em Suécia. (PEPELIASCOV, 1997, p. 56).
 A vida de Daniel Berg um dos fundadores da Assembleia de Deus em Pará Belém foi repleta de altos e baixos. Alencar cita alguns detalhes importantes da vida de Daniel Berg em sua biografia:
Daniel Berg nasceu em 19 de abril de 1884 em Vargön em, Suécia. De família batista muito pobre, segundo relata sua biografia, sofreu na infância a marginalização por ser “pagão” (só foi batizado aos 15 anos) numa sociedade que batizava as crianças e, em que, a Igreja Luterana, estatal, controlava escolas, igrejas. Aos 18 anos, Berg foi para a Inglaterra e de lá para os EUA. Chegou ao Brasil em 1910, aos 26 anos de idade, onde viveu por 52 anos, vindo a morrer em 1963, na Suécia.
Operário de uma fundição, apenas alfabetizado, no Brasil nunca assumiu qualquer igreja, cargo ou exerceu qualquer outra forma de influência. Chegou a admitir que pretendia “servir ao Senhor no futuro com sua força física”. No Brasil, trabalhou na Companhia Por of Pará, para sustentar seu amigo enquanto aquele estudava o português.
Nas entrevistas com os pastores, quando perguntados por que Daniel Berg nunca assumiu a presidência da Convenção ou de uma igreja, as respostas variavam entre: “ele era muito humilde; era apenas um evangelista, vivia nas ruas e nos trens distribuindo literatura; era analfabeto, nunca aprendeu a falar português”. Enfim, este homem que é fundador da Assembleia de Deus, morreu no ostracismo. Não há qualquer registro de Daniel Berg ter recebido uma consagração oficial como pastor. Seu nome desparece dos jornais da denominação e há apenas dois artigos assinados por ele (alguns entrevistados têm certeza de que não foi ele quem escreveu). Já no final da vida, foi homenageado no Cinquentenário da Igreja.
 A partir da década de 1960 a terceira fase, quando a Assembleia de Deus lançava a sua 1ª história e já era uma denominação nacional querendo afirmação institucional, houve todo um discurso elogioso sobre “dois heróis suecos” – provavelmente uma tentativa de “compensação” pelos anos que foi relegado ao esquecimento. Berg trabalhou um tempo em Portugal e no Estado do Espírito Santo e São Paulo, mas, oficialmente, permaneceu sem assumir a direção de uma igreja. Os novos missionários suecos que vão chegando passam a pastorear as igrejas já iniciadas e ele é preterido. Dois dos pastores entrevistados falaram que em seus últimos anos no Brasil Berg viveu em grande pobreza, algo que não seria novidade se tratasse de um pastor assembleiano no sertão nordestino, mas Berg, pioneiro fundador da igreja, vivendo em São Paulo, quando a Assembleia de Deus já era grande e rica, é de se perguntar pela ocorrência de tal esquecimento ou abandono? (ALENCAR, 2010, p. 55, 56).

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