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sábado, março 22, 2014

ATOS, O EVANGELHO DO ESPÍRITO SANTO

Disciplina Bíblica

O Livro dos Atos dos Apóstolos é de autoria geralmente atribuída a Lucas e pode ser visto como a segunda parte do Evangelho de Cristo segundo Lucas, este livro mostra como é que os discípulos recebem o Espírito Santo e se tornam as testemunhas de Jesus Cristo. 
É por isso que se diz que os Atos dos Apóstolos é chamado também por alguns de "O livro do testemunho". Este testemunho é a pregação e a vivência dos discípulos de Jesus que anunciam a Palavra e reúnem o povo na força do Espírito Santo para fazer que a missão do Cristo continue. "...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." ( Cap 1 :8 - RA ).
Ao lermos Atos dos Apóstolos vemos como o testemunho dos discípulos é a manifestação do Espírito que reúne a Igreja no mundo inteiro. O livro tem um dinamismo: começa em Jerusalém onde Cristo foi morto, onde ele ressuscitou e donde, agora ele está subindo para o céu. Os discípulos irão dar testemunho do Cristo: pregar, servir, e fazer comunidades. Em Jerusalém, depois na Samaria, na terra de Israel, e, de lá, para o mundo inteiro! Isso é o plano do livro dos Atos dos Apóstolos, o testemunho que começa em Jerusalém vai chegar até a cidade de Roma.
Dois grandes personagens, são Pedro e Paulo, chegando até as extremidades da terra que na época era Roma, a capital do Império, o centro do mundo sob vários aspectos, lá o evangelho tornar-se-ia um evangelho universal após penetrar em toda a extensão do Mediterrâneo - Atos conta a história da origem e da expansão do cristianismo na Judéia, depois na Ásia Menor, no Mediterrâneo e até Roma.
Atos procura mostrar o desenvolvimento da pregação do evangelho de Jesus no mundo dos judeus e que depois penetra no mundo dos gentios para mostrar que o Povo de Deus é um povo universal, o livro fala de uma rede de comunidades e é na vivência destas Igrejas que o Espírito se manifesta. Após a ascensão de Cristo e a promessa da vinda do Espírito Santo para ser a força do testemunho vem a maravilhosa narrativa de Pentecostes, aonde o Espírito Santo vem e reanima a fé e a coragem para que os discípulos possam sair pelo mundo para levar a mensagem, a promessa de Jesus se cumpre no capítulo 2, alguns chamam também este Livro de "O Evangelho do Espírito Santo" por causa deste capítulo, a igreja do nosso século precisa buscar inspiração nestas comunidades, Atos é um verdadeiro retrato da Igreja primitiva, os capítulos 3 e 4 retratam perfeitamente uma comunidade cristã legítima, comunidades fiéis, firmes na fé, que viviam o grande amor de Cristo.
Nestas comunidades é que os discípulos receberam pela primeira vez o nome de cristãos, Atos também narra o encontro de Pedro - missionário das primeiras comunidades - com Barnabé e posteriormente com Paulo, Atos fala de Antioquia, uma igreja viva, ativa, um modelo para o que se busca em nossos dias, uma igreja com a difícil tarefa de levar o Evangelho além do judaísmo.
Quando a igreja se reúne, Pedro, Barnabé e Paulo chegam ao consenso de que pela fé em Jesus esta mensagem precisava ser levada ao mundo todo, Pedro leva a mensagem aos judeus e Paulo proclama que irá pregar o evangelho de Jesus Cristo aos pagãos revelando-se como o grande missionário da Igreja Primitiva, um verdadeiro adorador como vemos em sua declaração aos Gálatas "... já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." - Oh maravilha! - Paulo foi um privilegiado que viu o Ressuscitado e diante DEle para a glória DEle não resistiu ao Seu plano, e não poderia ser diferente... vai então pregando ao mundo todo o caminho da salvação - que é Cristo Jesus. - primeiro em Tessalônica, depois Atenas - que na época era a capital do mundo urbano, depois Corinto que era a capital comercial e cultural, e posteriormente Éfeso - outro importante centro urbano, assim ele foi pregando, formando comunidades, convertendo pelo poder do Espírito Santo, sofrendo e se alegrando com a obra missionária... não é difícil vermos na leitura de Atos entre os sofrimentos e alegrias o tom de entusiasmo de Paulo.Atos é um episódio maravilhoso que retrata comunidades onde todos eram missionários pela força do Espírito Santo.
Atos dos Apóstolos narra a viagem de Paulo para Roma - Paulo foi preso em Jerusalém, julgado em Cesaréia e após de apelar a César foi enviado a Roma para que o plano de Deus se cumpra. Maravilhoso também é o texto do capítulo 27 onde Paulo passa pela tempestade que ameaça a consumação do plano de Deus em sua vida, mas este é o evangelho do Espírito e pelo amor do Pai e do Filho, o Espírito os une e dá-lhes força, e por esta força a comunhão prevalecem sobre o inimigo, e é por esta comunhão que se formam as igrejas que o Espírito da Verdade anima, sustenta e faz permanecer pelos séculos e séculos.
O livro de Atos mostra claramente que é pela comunhão das comunidades onde tudo é comum a todos que o Espírito de Deus mais claramente se faz presente, hoje precisamos resgatar esta comunhão de Atos para obter o tão falado avivamento.
Atos declara: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos." ( Cap 2 v42-43 - RA ). - sem comunhão não há comunidade que permaneça na presença do Espírito Santo.
A igreja precisa hoje resgatar o seu papel de local de adoração e comunhão, local onde se vive o amor do Pai, resgatar seu papel de instrumento de salvação, resgatar seu papel de instrumento para proclamar a todos os povos, tribos e nações que Jesus é o Senhor.
Oremos para que este Espírito esteja no coração de cada uma de nossas comunidades de hoje.


sexta-feira, março 14, 2014

OS PERIGOS DO EVANGELHO PRAGMÁTICO


Educação Cristã                                                
No tempo presente o pragmatismo é de longe um dos comportamentos mais em voga no ambiente social. Nesse contexto, a ideia de que os resultados, a praticidade, a utilidade e a funcionabilidade são os melhores indicadores da verdade, e, consequentemente, da melhor maneira de se viver, estão a nortear o cotidiano das pessoas.
Para exemplificar, em Cartas de um diabo a seu aprendiz, de C. S. Lewis, o diabo instrutor Fitafuso aconselha seu sobrinho e aprendiz, Vermebile, sobre como afastar uma pessoa da verdade do evangelho. Na primeira epístola, Fitafuso desenvolve a ideia de que os humanos são mais propensos a aceitar pensamentos que tenham aplicação prática em suas vidas, ao invés de avaliar a validade das mesmas.
Ele escreve: “Parta do princípio que sua vítima já se acostumou desde criança a ter uma dúzia de filosofias diferentes dançando em sua cabeça. Ele não usa o critério de “verdadeiro” ou “falso” para conferir cada doutrina que lhe apareça (seja do Inimigo ou nossa). Ao invés disso, ele verifica se a doutrina é “Acadêmica” ou “Prática”, “Antiquada” ou “Atual”, “Aceitável” ou “Cruel”. O jargão e a expressão feita (e não o argumento lógico) são seus melhores aliados para mantê-lo longe da Igreja. Não perca tempo tentando levá-lo a concluir que o Materialismo seja verdadeiro (sabemos que não é). Faça-o pensar que ele é Forte, Violento ou Corajoso – ou ainda, que é a Filosofia do Futuro! Este é o tipo de coisas que lhe despertarão a atenção”.
Francis Schaeffer, também, em 1976, quando escreveu How Should We Then Live (Como Viveremos?), chegou a afirmar que o pragmatismo era o pensamento dominante na época. Segundo ele, “tanto nos assuntos internacionais quanto no que diz respeito ao lar, o critério mais amplamente aceito é a conveniência – manter-se a paz pessoal e a prosperidade do momento a qualquer preço”. Identicamente, o inglês John Stott afirma que “no mundo moderno multiplicaram-se os pragmáticos, para os quais a primeira pergunta acerca de qualquer ideia não é: “É verdade?” “mas sim: “Será que funciona?”. 
Assim, é possível perceber as garras dessa doutrina sendo cravadas nas políticas públicas, na economia, na educação e até mesmo nas discussões judiciais. O ideário pragmático pode ser vislumbrado quando se coloca em debate assuntos como o aborto, drogas, pesquisas de células tronco, entre outros. Geralmente, quando esses assuntos são discutidos, a análise gira em torno dos benefícios imediatos que tais práticas podem trazer para o ser humano, sem se levar em conta valores morais e princípios éticos...

sábado, março 08, 2014

ESCATOLOGIA FATALISTA


Reflexão Teológica.
Sem sombras de dúvidas as Missões estão muito atuantes em nossos dias. Convém ressaltar que o momento missionário, tem apresentado algumas falhas na sua contextualização. Qual seu verdadeiro objetivo em meio as maiores crises que o ser humano está vivendo?
Temos um exemplo de Walter Rauschenbush, como o profeta do século XX, que deixou parte de sua vida a favor dos excluídos e marginalizados, amenizando suas feridas com a mensagem ecumênica de uma escatologia presente e atuante.
Em contrapartida observamos um evangelho de mensagem barata, onde não se fala mais da cruz como marco de vitória, mas apresenta-se aos homens uma escatologia fatalista, desprovida de amor. Líderes pregam a mensagem da parúsia iminente como forma de cativar seus fiéis aos seus ensinos escatológicos. Essa escatologia fatalista exclui a maior parte dos inconversos. Ensinam-se as práticas quietistas, como forma de manipularizar a fé contextualizando-a a globalização monetária por onde passam esses missionários   fincam suas estacas denominacionais exclusivistas. A mensagem de esperança que a igreja precisa no triunfo de Deus torna impossível buscar refúgio no quietismo em certos segmentos religiosos, transformam membros em meros espectadores da visão escatológica desprovida da sua hermenêutica. Nesses setores eclesiásticos de teologia humanista, Deus só assiste.


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