https://www.revolvermaps.com/livestats/0ysj2bth17t/Visitantes online

quinta-feira, abril 24, 2014

CONCEITO DE TEOLOGIA PRÁTICA

Mas, afinal, o que é Teologia prática? Qual é a sua função? “O conceito de Teologia prática tenta sintetizar correntes diversas como a teoria e a prática, o agir comunicativo, a dialética entre a teoria e práxis em diálogo com outras disciplinas no contexto da tradição cristã”. A forma de constituição que compõe, “a Teologia prática é, pois, o conjunto de disciplinas teológicas que buscam avaliação crítica, fundamentação teórica e planejamento da prática cristã, como uma disciplina temática especial”.
A Teologia prática nasceu na “Alemanha, no início do século XIX”. Ela passou a tomar “assento na alta esfera das universidades estatais como uma das faculdades que disputam o interesse dos interesses dos estudantes”. O iluminismo predominava “na época, e a Teologia se esforçava por atestar sua legitimidade como ciência”. Mas, na sua investida acabou se tornando “vítima de um academicismo estéril e se afastou da vida da Igreja”. Não havia harmonia entre o que se estudava nas universidades relacionadas “com a teoria teológica, e a prática do ministério pastoral e a vida de fé dos membros da Igreja na base”.
Convém lembrar que, a Teologia prática não se limita ao luteranismo ou às igrejas do protestantismo histórico.
Schleiermacher criou a Teologia prática, como disciplina com uma técnica:    
Mas as circunstâncias do surgimento da Teologia prática no século XIX ainda nos deixaram um segundo legado. Como a teologia estava distante da Igreja. Schleiermacher concebeu a Teologia prática como disciplina que se preocupa com a técnica de condução e do aperfeiçoamento da vida da igreja. Cabe-lhe fornecer o instrumento técnico pelo qual a hierarquia da Igreja dirige e regulamenta as diferentes funções (p. ex., o exercício do ministério pastoral) e as manifestações da vida eclesiástica, tais como o culto, a catequese, o aconselhamento e a própria forma da vivência comunitária da fé. O mérito dessa concepção de Teologia prática de Schleiermacher reside no fato de se ter restabelecido a relação entre teologia e Igreja e, por extensão, entre teoria e prática.
A Teologia prática não cria posição de destaque, nem requer posição superior, essa não é a sua função, ela “é o posto avançado da Teologia. Sua função é levar a Teologia às bases da Igreja para fora de seus muros e a partir dali atualiza sua agenda teológica pondo sua eficácia à prova. Ela alimenta a Teologia com reflexão própria que faz no front da Igreja e da sociedade”.
A proposta da “Teologia prática como teoria da prática e para a prática é feita pelos membros de comunidades cristãs que querem participar do discurso teológico com o auxílio de pessoas especialmente formadas”.
Embora desconhecida do povo pentecostal, a Teologia prática oferece novas perspectivas para que a Igreja possa exercer melhor as suas funções cristãs.
Observamos que a Teologia prática não surgiu para ficar presa nas academias, ela incorpora seus conceitos práticos como ferramenta para as práticas Kerigmáticas. Zabatiero comenta a respeito da Teologia prática sobre a sua condição de manter-se no pensamento e na ação comunitária.
A Teologia prática é discurso crítico e construtivo sobre a ação cristã no mundo. Fundamenta-se no discernimento da ação de Deus e se constrói em diálogo – crítico e construtivo – com discursos sobre a ação não cristã e sobre a ação anticristã. A Teologia prática é voltada para o discurso, gerando uma ação que comunica seus pontos de valores voltados para a ação comunitária, excluindo-se a possibilidade de tornar-se individual e isolada, ou seja, ele se constrói a partir de reflexão, diálogo e confronto. Portanto, conforme a opinião de Zabatiero a prática deve ser consumada em benefício prático ao outro eu no mundo, principalmente tratando-se de um mundo cristianizado. “Todo fazer teológico deve ser prático, ou seja, todo fazer teológico tem como finalidade orientar a ação cristã presente em resposta ao agir de Deus”.
A Teologia prática de Allmen e White, juntamente com outros autores, nos fornecem subsídios para fazermos a análise comparativa do discurso improvisado, por ser esse um dos fatores que mais se destaca na Igreja pentecostal. Sendo constantemente aplicada nos púlpitos pentecostais, a improvisação do kerígma da Palavra de Deus tornou-se um dos graves problemas na liturgia do culto e tem comprometido a verdadeira pregação bíblica.
    

 CONCEITO 

sexta-feira, abril 18, 2014

ANTROPOLOGIA BÍBLICA

Tem postagem nova nesse Site: https://sites.google.com/site/lerparasabermaisprofexpedito/

As Escrituras demonstram a condição original do homem com a frase “imagem e semelhança de Deus”. (Gn 1. 26, 27; 5. 1; 9. 6; I Co 11. 7; Tg 3. 9). Não parece haver qualquer diferença entre as palavras hebraicas “tselem” que significa imagem, e “demût” que significa semelhança.
Contudo segundo Evans: “imagem” a sombra ou traçado de uma figura, enquanto que “semelhança” denota que esta sombra se parece com a figura. O fato de ser o homem a imagem de Deus significa que ele é semelhante a Deus e o representa.
O Senhor Deus se manifestou a Moisés em (Êx 3.13,14), como um ser pessoal, e o homem que foi criado à imagem de Deus, também é um ser pessoal, pois o homem é um ser intelectual, emocional, volitivo, moral e eterno.
Este aspecto da imagem de Deus no homem permanece intacto, indestrutível, ainda que tenha sido manchado pelo pecado (Sl 17.15; Mt 25. 46; Ef 4. 23, 24; Hb 1. 3).
CONCLUSÕES SOBRE A IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS NO HOMEM.
Imagem de Deus é universal em toda a humanidade, isto é, ela está presente em todos os seres humanos em todos os tempos e lugares.
Ainda que deformada, ela não se perdeu na queda. A imagem de Deus sempre está presente na humanidade pecadora, sempre há um relacionamento positivo ou negativo.
A imagem de Deus em nós, diz respeito ao que somos e não ao que fazemos ou temos, isto é, ela não deve ser compreendida sob o aspecto de algumas qualidades estruturais dentro da humanidade, pois não se trata de algo que os homens fazem ou possuem. Antes a imagem diz respeito ao relacionamento que a pessoa tem com Deus, é algo que a pessoa experimenta, portanto ela é dinâmica e não estática.
Ela nos capacita a interagir com outras pessoas, pois o relacionamento do homem com Deus é refletido no relacionamento dos homens entre si, isto é, relacionamento homem-mulher, como também no circulo maior de relacionamento humano a sociedade.
O homem carrega em si a imagem de Deus, portanto pertence a Ele. As Escrituras Sagradas diz que Deus criou o homem para Sua glória (Is 43. 7; Mc 12. 13-17; Jo 17. 5, 24; Ef 1. 11, 12).
Devemos nos moldar de acordo com o Senhor Jesus. A imagem de Deus e a natureza humana são mais bem compreendidas por meio do estudo da Pessoa do Senhor Jesus (Rm 8.2a; II Co 3. 18; Cl 1. 15; Hb 1. 3; 4. 15).
Só desfrutaremos plena comunhão com Deus quando nos relacionarmos corretamente com Ele. Devido à queda do homem por causa do pecado, foi preciso a regeneração na vida do homem, para que ele possa se relacionar com o Seu Criador. (Ef. 4: 24; Cl. 3: 10; Tt. 3: 5). 
Os Perigos da Teoria da Evolução.
Foi somente no final da idade média séc. V a XV, que os Teólogos cristãos anunciaram que Deus tinha um plano fiel e coerente, as pessoas começaram perceber certa consistência na natureza.
Foram os Teólogos cristãos que deram ímpeto à pesquisa científica, a partir de então a ciência começou a progredir. Creio que chegou a nossa vez de lutarmos como Teólogos, contra os perigos da pós - modernidade, e suas ciências tentando anular a glória de Deus no seu processo Criacionista Universal.     

Origem e Formação Humana.
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” (Gênesis. 1: 26, 27).
Processo Criativo de Deus.
Deus formou o homem do pó da terra úmida, para moldar nele as formas e os contornos (silhueta).  Esse ato criativo foi um trabalho contínuo. Presença constante da triunidade de Deus na formação do homem.
“Façamos o homem, (...).” Qualquer iletrado sabe que “façamos” e “nossa” está no plural.
A imagem e semelhança sobrenatural, vida espiritual e a vida humana vieram através do Sopro Divino. Ato conclusivo de Deus Sopro, “pneuma” espírito. Vida espiritual, comunhão e interação com Deus.
E na esfera humana. Vida física, alma vivente para administrar a terra e interagir socialmente, nos relacionamentos humanos, e no ecossistema juntamente com todos os seres criados em geral.
Dois Hemisférios do Cérebro. 
O hemisfério esquerdo comanda o hemisfério direito e vice e versa.
O hemisfério direito: Habilidades especiais, reconhecimento de faces, visualização mental, música.
O hemisfério esquerdo: Linguagem, matemática, lógica.
A Primeira Benção e o Primeiro Mandado.
E Deus os abençoou, e Deus disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra.” (Gn 1: 28).
Conceito de Sujeitar: Escravizado, obrigado constrangido, que se sujeita a vontade alheia, tornar obediente ou dependente.
Cinco exemplos de sujeição:
O novo homem vai de encontro com Deus, no plano espiritual, adoração e louvor, é uma forma de sujeição. O homem natural está sujeito ao mundo de trevas espirituais.
O Senhor Jesus Cristo vai de encontro com o homem perdido, tirando-o da sujeição do inimigo.
“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.” (Ef 5. 21). Relacionamento, interação humana, tendo Deus como Pai de toda a criação.
O cachorrinho vai até o portão de encontro ao seu dono. Obediente, dependente e sujeito ao seu dono. Cumpre-se o domínio do homem sobre a criação de Deus.
Pirâmide Universal
No topo imaginário: Deus Criador, exercendo o poder e o domínio universal, no Seu macrocosmo. Tudo estão debaixo do seu poder, sustentação e controle universal.
No meio: O homem exercendo a mordomia terrena, sobre a criação e sujeito a Deus.
Na base: Temos todos os seres criados o ecossistema, sujeitos a Deus e ao homem.
Que é o Homem Mortal?  Quem Somos Nós?
Duas passagens paralelas nos Salmos são ponto de partida para nossa reflexão teológica.
“Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco menor o fizeste que os anjos e de glória e de honra o coroaste. Faze com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés.” (Sl 8: 4-6).
“Senhor, que é o homem, para que o conheças, e o filho do homem, para que o estimes? O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa.” (Sl 144: 3, 4).
Conceito de Vaidade: Qualidade do que é vão ilusório. Desejo imoderado de atrair admiração, frivolidade, fatuidade, presunção, vaidoso.
Considerações finais
O Salmista nos dois Salmos está se referindo a dois tipos de homens. O primeiro ele chama de homem mortal, espiritual criado por Deus e totalmente seu dependente. O outro ele chama de filho do homem, homem natural.
Tendo como prioridade o convívio com Deus e a sociedade. A indagação do Salmista Davi, sempre tem refletido na humanidade, em busca da sua identidade. Para nós cristãos, não há mais dúvidas. Homem mortal, espiritual interação divina. Filho do homem, natural interação humana.

sexta-feira, abril 11, 2014

O MUNDO ROMANO


Assunto novo Estudo Sobre a Maçonaria - https://sites.google.com/site/lerparasabermaisprofexpedito
História Antiga
O século VIII a.C. viu a fundação de Roma, e no século V a.C. Houve uma organização na forma republicana de governo ali sediada. Depois de dois séculos de guerras, Roma venceu a rival cidade de Cartago, na África do Norte, em 146 a.C.
Sob o comando de Pompeu e de Júlio César, Expandiram o domínio romano estendendo suas conquistas até os extremos da terra, e dominaram o mundo absolutamente.
Após o assassinato de Júlio César, Otávio que mais tarde ficou conhecido por Augusto, derrotou as forças de Antonio e Cleópatra, na batalha naval de Ácio, na Grécia, em 31 a.C.
Augusto tornou-se Imperador de Roma. Dessa maneira, Roma passou de um período de expansão territorial para outro, de paz, o que se tornou conhecido com Pax Romana. A província da Judéia interrompeu essa tranquilidade mediante grandes revoltas, que foram derrotados pelos romanos nos anos de 70 e 135 d.C.
Contudo a hegemonia de Roma facilitou a propagação do cristianismo, quando de seu aparecimento.
O Senhor Deus também usou os romanos para preparar o mundo para a vinda de Seu Amado Filho. Foi da vontade de Deus permitir que Seu Amado Filho nascesse em plena dominação romana.
Assim vemos como os frígios foram abatidos pelos hititas, os hititas derrotaram os assírios, os assírios foram derrotados pelos babilônios, e os babilônios derrotaram os persas, os persas foram derrotados pelos gregos e os gregos pelos romanos. Estes, portanto, representavam o bloco de todas as civilizações que remontavam há séculos. Foi num mundo conturbado desse, que o Senhor Jesus Cristo nasceu.
          
A Contribuição dos Romanos
O exército romano começou a se impor na Itália. Realizada a unificação, voltou – se Roma suas armas contra Cartago. Júlio César apodera-se da Gália e começou a dominar o Oriente. Seu sobrinho Otávio concluiu a obra da conquista do Oriente. Quando Augusto, em 31 a.C. declarou-se Imperador Romano, o mundo todo lhe estava sujeito, com exceção do Extremo Oriente e alguns germanos, como os Godos. Roma declarava-se protetora de todos os Estados. Nessa dominação, é preciso considerar alguns fatores muito importantes no Império.

Sociedade
A sociedade era a mais imoral que se pode imaginar. Campeavam os vícios, os crimes, a vaidade, a luxúria, também a miséria. A mulher tinha um valor insignificante, a criança não valia nada. O divórcio alcançara o requinte da imoralidade e o aborto era permitido normalmente.

Governo Provinciano
Roma era a capital do mundo, e a sede do grande Império. Augusto, através de seus vassalos, juízes, reis, governadores e outros políticos, regiam tudo. Em cada província havia um Cônsul ou Pro Cônsul, conforme a sua importância. A metrópole procurava melhorar os meios de transportes e comunicações, a fim de estar em contato com as cidades do seu Império.
Por todos os lugares estavam os publicanos, os quais arrecadavam os impostos; Roma permitia ampla liberdade religiosa e às vezes até permitia a política aos vencidos.
Assim, para a Palestina, o governo romano sob Herodes, o Grande, foi bom, pois seus termos foram dilatados e a Judéia, era uma unidade, semelhante a Israel nos dias de Salomão; foi nesse tempo que o Senhor Jesus nasceu. Os romanos mantinham um forte exército em cada país conquistado cf. (At. 10). De certa forma isto contribuiu para manter a paz no mundo.

Religião
A religião dos romanos fora trazida da Grécia pelo Imperador Augusto, porém, neste período teve início o culto dos imperadores.

Comércio
A chamada “Pax Romana” trouxe um grande desenvolvimento comercial. Abriu - se as portas do comércio de todo o mundo. O Egito era o celeiro do Império.
Os romanos faziam transações comerciais com vários países como a: Índia, Espanha, Britânia, (...).  Também se Intensificou a navegação.
Com o crescimento do comércio o Império foi obrigado a construir novas e extensas estradas famosas, como a “Via Apia”; “Via Egnation”, muito superiores as nossas vias terrestres de hoje. Com a construção dessas estradas surgiram grandes firmas comerciais. E os missionários foram grandemente abençoados neste progresso.

A EPÍSTOLA ENDEREÇADA
 A Intenção do Apóstolo Paulo
Paulo ainda não tinha visitado esta importante Metrópole Romana. (Rm. 1: 13,15; 15: 23). "E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma". (Rm. 1: 15).
Fundação da Igreja em Roma: Fundadores Desconhecidos.
A origem da fundação da Igreja em Roma é desconhecida. Ela pode ter sido fundada pelos "forasteiros romanos" que estavam presentes em Jerusalém no dia de Pentecostes (At. 2: 10). Também pode ter sido fundada por missionários anônimos; ou pela pregação itinerante de Paulo, Pedro, ou pelos irmãos que fugiram da perseguição em Jerusalém, promovido pelo jovem Saulo de Tarso. (At. 8: 1, 3, 4).
Autor da Epístola aos Romanos: Foi o Próprio Apóstolo Paulo.
O Apóstolo Paulo encontrava-se em Corinto, quando escreveu a Epístola, pois Cencréia era uma cidade portuária vizinha de Corinto. Paulo estava hospedado na casa de seu amigo e irmão na fé por nome de Gaio. (Rm. 16: 23).
Paulo afirma no prefácio, ser o autor da Epístola aos Romanos, sendo Tércio seu amanuense. O Apóstolo Paulo, certamente, ditou e Tércio seu amanuense escreveu a Epístola aos Romanos (Rm. 16: 22).
Época da Escrita: Foi Escrita Aproximadamente Entre os Anos de: 57 e 58 d.C.
A Epístola aos Romanos foi bem elaborada e muito bem escrita e organizada, com palavras cuidadosamente selecionadas num estilo próprio, para causar grande impacto entre os seus leitores.Nessa época Paulo aproveitou-se dos três meses, durante o inverno (At. 20: 3), em Corinto para formular seus pensamentos e escrever com grande esmero sua Epístola.
 Local da Escrita: Cidade Cencréia em Corinto na Grécia.
"Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia". (Rm. 16: 1).
 Estava sob Febe uma ministra (Diaconisa), da Igreja em Cencréia, a responsabilidade a ela confiada em levar a Carta que Paulo tinha escrito aos romanos.Esta irmã cooperou muito no ministério de Paulo. O Apóstolo demonstrou-se satisfeito com a grande cooperação de Febe a ponto de lhe confiar tamanha responsabilidade em levar sua Epístola a Roma.https://sites.google.com/site/lerparasabermaisprofexpedito

sábado, abril 05, 2014

SEITAS E HERESIAS

Estudo Bíblico
O referido assunto sobre seitas e heresias que será tratado é demasiadamente antigo quanto ao seu Dogmatismo Doutrinário descontextualizado das Escrituras Sagradas.
Pois sempre ouve pessoas movidas por espíritos enganadores e doutrinas de Demônios, que acabaram por influenciar a mente de pessoas desprovidas da Palavra de Deus e da Influência do Espírito Santo (I Tm. 4.1-2; II Tm. 3.1-5; I Jo. 4.1).
Estes são guiados por lideres que dizem ter uma tradução perfeita das Escrituras ou que supostamente recebeu uma nova revelação de Deus, os direcionando a levantar uma determinada igreja, pois as demais já estão corrompidas (II Pd. 1.3-21; 2.1-22; Gl. 1.8-9).
Esse é o cenário ainda hoje no século XXI, onde cada vez mais este tipo de ação tem tomado conta da mentalidade irresponsável de pessoas sem nenhuma experiência com Cristo, mas que dizem estar a serviço Dele.
Para que a Igreja de Cristo vença este embate, entre quem realmente esta com a razão, devem ter um discipulado correto que seja cristocêntricamente bíblico.
Sendo essa a única forma, não de debates, mais de ensinar a todos que pedirem a Palavra da razão CRISTO”. (II Tm. 2.23-26; Tt. 3.1-11).
Definição:
Seita- (Lat. Secta; de sequi - seguir, acompanhar) - grupo de pessoas que optam por seguir uma doutrina contrária à ortodoxia.
Esta indica uma facção dentro duma religião organizada e nesse sentido, é sinônimo de heresia (At. 5.17; 15.5; 26.5).
Não se pode confundir seita com religião, nem com denominação, pois no cristianismo evangélico, muitas são as denominações.
E não podem estas ser tidas como seitas, pois na essência, todas elas adotam os mesmos artigos de fé e dogmas.
Heresia- (Gr. Hairesis; propensão - Lat. Hairesis) – Rejeição voluntária de um ou mais artigos de fé.
Esta também pode contrariar os ensinos quanto os costumes embasados pela Palavra de Deus. A Bíblia fala de heresia afirmando ser esta obra da carne (II Pd. 2.1; Jd 4; Gl. 5.20).
Heresiologia - deriva-se do vocábulo grego hairesia”, que significa opinião escolhida, seleção, preferência, e logia tratado ou estudo sobre opinião escolhida, em oposição a uma disciplina aceita ou acatada pelos fiéis.
Uma seita herética, do ponto de vista cristão, é constituída de indivíduos ou de grupos que se afastam dos ensinos da Palavra de Deus para adotarem ou divulgarem suas próprias ideias ou ideias de outrem. Podemos aqui usar a expressão da Bíblia: os quais se desviaram da verdade... e perverteram a fé de alguns”. (II Tm. 2.18).

O OBJETIVO DO ESTUDO SOBRE AS HERESIAS

A finalidade do estudo sobre as heresias é, em primeiro lugar, convencer os crentes de que é necessário estudar cuidadosamente a Palavra de Deus”, para que aprendam a discernir a verdade da mentira. (I Jo. 4.1-3; I Ts. 5.21).
Conhecendo as Escrituras, o crente tanto se previne das doutrinas falsas, como se torna capaz de, batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos”. (Jd. 3).
Um dos critérios utilizados pelas seitas é de fazer prosélitos em meio aos crentes, citando versículos descontextualizados com o intuito de argumentarem e fundamentarem os pensamentos de seu fundador (Satanás).
Por isso terna-se essencial o discipulado na Igreja, que dará capacidade ao discípulo para combater os falsos ensinos. (Mt. 28.19-20).
Precisamos conhecer a natureza e as táticas do inimigo que vamos enfrentar.
Não sabemos quais os tipos de pessoas que vamos encontrar quando pregamos o Evangelho. Conhecendo seu credo e suas doutrinas, teremos maior facilidade para falar do amor de Deus. É necessário que o cristão conheça a verdade para combater a mentira, daí dizer que além do conhecimento das seitas falsas o cristão deve possuir um bom conhecimento da Bíblia, a Palavra de Deus. (I Tm. 4.13-16).
O cristão é individualmente responsável pela busca do conhecimento da verdade e pelo combate à mentira. Ser contrário ao erro e à mentira sem vestir armadura da verdade é falta de responsabilidade cristã.
Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade, e vestindo-vos da couraça da justiça... tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus...” (Ef. 6.14,17).


LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...