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segunda-feira, agosto 03, 2015

PENTECOSTES E PENTECOSTALISMO

A Festa do Pentecostes no Antigo Testamento.
“O termo pentecoste é de origem grega, referindo-se a “cinquenta”. Era uma festa religiosa bíblica conhecida como Pentecostes festejada entre os judeus e ocorria exatamente cinquenta dias após a Páscoa (Lv. 23: 15-21; Dt. 16: 9-12)”. A celebração do Pentecostes acontecia ao final de sete semanas, e estava envolvida na colheita do cereal. Nos escritos mais antigos também era conhecida como “festa da colheita” ou “festa da sega dos primeiros frutos”. (Êx. 23: 16). Após alguns anos passou a ser conhecida como “o shabout, isto é, “festa das semanas””. (Dt. 16: 10). (CHAMPLIN, 1991, p. 202).
A Festa do Pentecostes segundo Boyer (2008, p.414) diz que ela é classificada como “a segunda das três grandes festas anuais”. Esta festa tem o seu registro em (Dt. 16: 9,10) conhecida como festas das semanas e em (Êx. 23: 16; Lv. 23: 9-11), também todos a conhecem como a festa das primícias. “Observada no 6º mês de sivâ, na última parte de maio”.
2.1.2 A Festa do Pentecostes no Novo Testamento.
Champlin (1991, p. 203) comentando a respeito sobre o dia de Pentecostes diz que:
As palavras ao cumprir-se o dia formam uma expressão utilizada exclusivamente por Lucas (ver também Lc. 9: 51). Literalmente traduzidas teríamos, estava sendo cumprido. Trata-se de um modo de expressão hebraico, que encara a sucessão de dias que levava ao dia de Pentecostes (partindo da páscoa), como uma quantidade ou medida que deveria ser preenchida. Assim sendo, enquanto não chegasse o dia de Pentecoste, tal medida não ficaria preenchida. Porém, chegada àquela data, tal medida ficava repleta; e isso meramente significa que o dia em questão havia chegado.
No mesmo lugar. Provavelmente está em foco aqui o “cenáculo”, onde o Senhor Jesus proferira a sua preciosa promessa concernente à vinda do Espírito Santo, e onde os apóstolos posteriormente se reuniram, em outras ocasiões memoráveis, conforme nos indica o trecho de (Atos 1: 13). (CHAMPLIN, 1991, p. 203).

 As Origens do Pentecostalismo Moderno.
A riqueza do Pentecostes sempre foi algo de admiração pelos judeus e também pelos judeus cristãos convertidos no início da Igreja em Jerusalém. O acontecimento em Jerusalém no dia da Festa de Pentecostes foi um evento rico em realidade e simbologia. Em (Lv. 23:9-11; At. 2: 1-13), oferecia-se os primeiros frutos da lavoura como oferta movida ao Senhor. Com a descida do Espírito Santo na Festa de Pentecostes em Jerusalém marcou a fundação da Igreja Cristã Apostólica. Convém ressaltar, que, essa Festa de Pentecostes era realizada somente entre os judeus do Antigo Testamento, cf. (Dt. 16: 9,10); (Êx. 23: 16; Lv. 23: 9 -11). E também em o Novo Testamento que ficou conhecido no Dia de Pentecostes. (Atos. 2).
Muitas pessoas, entre elas a maioria pentecostais e carismáticos têm interpretado erroneamente esse texto de (At. 2:1-13), relacionando-o ao pentecostalismo atual. O Pentecostalismo Moderno está inserido em outro contexto muito distante da Festa do Pentecostes em Jerusalém, na qual foi derramado o Espírito Santo sobre os Apóstolos judeus e inúmeras pessoas presentes no Cenáculo, dando início a Igreja Cristã (apostólica judaica).
Trask; Womack comenta sobre o dia de Pentecostes em Jerusalém.
O dia de pentecostes (cerca de 30 d.C) mudou o mundo, pois representou o nascimento da Igreja. Naquele dia, milhares de judeus religiosos de todo o Império Romano estavam em Jerusalém para celebrar a Festa da Colheita, de acordo com a lei. Nos tempos antigos, “o dia das primícias”, como era chamado, era uma festa de agricultores na época da colheita. (TRASK; WOMACK, 1997, p. 84, 85). (Grifo meu).
Houve muitos focos de avivamentos originados pelo Espírito Santo, mas não se concretizou como marco de fundação do pentecostalismo. Provavelmente o mais importante precursor imediato do pentecostalismo tenha sido o movimento de santidade que emergiu do coração do metodismo do século XVII. “A história do pentecostalismo, numa visão moderna da palavra, partiu da “escola bíblica de Charles Fox Parham, em Topeka, Kansas, em 1901””. Em relação aos questionamentos sobre sua época exata em que “Parham começou a dar ênfase ao dom de línguas”, nesse ponto há uma concordância entre os historiadores, que o movimento tenha iniciado no ano de 1901, quando se iniciava o século XX. No auge da reviravolta em que o movimento pentecostal ganhava força partiu de Parham a ideia de que as línguas estranhas eram “evidência bíblica” (confirmação) do batismo no Espírito Santo. (SYNAN, 2009, p. 18). Parham estava equivocado porque a língua estranha não é nunca foi e nunca será a evidencia do batismo com o Espírito Santo e sim um dos dons do Espírito Santo. Conhecido também como uma forma de sinal “De sorte que as línguas são um sinal,...” (ICo. 14: 22). Mesmo com todo esforço de Parham, não foi a partir da sua escola bíblica e nem dele que se concretizou as origens do Pentecostalismo Moderno no início do século XX.
Conforme o comentário do pastor Cull (2010, p.1) “Seymour ficou em oração, aumentando seu tempo diário de oração de cinco para sete horas por dia, pedindo que Deus lhe desse aquilo que Parham pregou. “Em uma noite, 9 de abril de 1906, o poder do Espírito Santo caiu na reunião de oração na Rua Bonnie Brae, 214, em Los Angeles e a maioria das pessoas receberam o dom (sinal) da glossolalia, entre essas pessoas estava Jennie Moore, que mais tarde se casou com William J. Seymour”. O local indicado como marco principal na história do Pentecostalismo Moderno foi realizado num lugar simples e sem cerimônias. O lugar era uma Igreja Metodista Episcopal, que após um incêndio estava sendo usada como estábulo e depósito. Seymour e alguns irmãos, “Depois de tirar os escombros, e construir um púlpito de duas caixas de madeira e bancos de tábuas, o primeiro culto foi realizado na Rua Azusa no dia 14 de abril de 1906, 312, Los Angeles, EUA”. (Grifo meu).
“Outro peregrino da Rua Azusa foi William H. Durham, de Chicago. Depois de receber o dom de línguas em 1907, retornou à sua cidade e conduziu milhares de norte-americanos do Meio-Oeste e canadenses ao movimento pentecostal”. Durham criou “Sua teologia da “Obra consumada”, que versa sobre a santificação progressiva, começou a ser proclamada em 1910 e influenciou a formação das Assembleias de Deus, em 1914”. (SYNAN, 2009, p. 20).

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