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segunda-feira, dezembro 14, 2015

REFLEXÕES FILOSÓFICAS


Os assuntos selecionados com certeza poderão lhe acrescentar muito conhecimento, caso queira discutir algum ponto, o que estiver ao meu alcance eu farei com muito amor.
"... E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". (Rm. 12: 1(b).
Não se trata de fichamento do livro, “Cabeças feitas”, mas, são seleções de textos, ou seja  são cópias transcritas na integra para serem interagidas com o Professor e os Alunos do Curso de Filosofia da Educação.Mas também quero compartilhar com todos meus leitores deste assunto muito bom por este motivo desejo compartilhar com vocês.
De fato estamos vivendo num mundo sobrecarregado de informações científicas, tecnológicas a ponto de nos causar êxtase. Mas, em que parte deste mundo eu me sintonizo? Seria eu apenas um mero espectador do feito do outro eu, como eu participo com o outro eu? É impossível sermos idênticos, mas que parcela de contribuição eu tenho despendido para tornar o meu mundo e do outro eu melhor, mais dinâmico, mais didático. Porque não dizer mais filosófico; imbuído da Teologia sólida, prática e consistente, no âmbito cristão levando luz a uma filosofia puramente racional? Criamos, produzimos e elaboramos saberes, ou nos atemos somente no que é pragmático e nos contentamos com o empréstimo do saber do outro eu, sem nada compartilhar? Precisamos deixa um legado para as gerações futuras. Qual?                                                                                                                                                                                                                                                                                                               Prof. Me. Expedito Darcy da Silva
Filosofia não é Inútil – P. 9,10.
P. 9 – § 2 – A verdade, no entanto, é que todos somos filósofos, pois temos todos uma maneira de entender a realidade que nos cerca. A diferença fundamental é que alguns são conscientes de que é impossível não ter uma visão de mundo, e estudam mais profundamente o assunto para melhor organizar os dados da realidade; outros, porém, formam uma visão da realidade não sistemática, inconscientes de seus próprios valores. Mas, todos são obrigados a desenvolver, ainda que inutilmente, uma teoria interpretativa da realidade. Foi por essa razão que o célebre filósofo e matemático francês Blaise Pascal disse: “Zombar da filosofia é, em verdade, filosofar”. É impossível fugir dessa realidade! É necessário um mínimo de reflexão filosófica para se pensar que a filosofia é inútil e ridicularizá-la!
P. 10 – § 2 – Para um mundo já imerso numa mentalidade pragmática como o nosso é pouco difícil entender a finalidade da pura reflexão filosófica.
P. 10. – § 2 – 2) – Adquirimos mais capacidade crítica para filtrar melhor o que nos é apresentado; não somos meros observadores do que vemos e ouvimos: Rejeitamos conscientemente aquilo que nos é aconselhável.
Isso significa que o estudo da filosofia nos dará mais defesa contra a manipulação de massas, fenômeno tão comum em nossos dias. “Quem faz sua cabeça”?Você sabe?
Filosofia, Ciência e Teologia – P. 11.
P. 11 – § 2 – A filosofia distingue-se também da Teologia. As duas utilizam-se da razão para abordar questões semelhantes, mas a Teologia parte da revelação bíblica e procura explicar a realidade a partir dos dados da revelação entendidos pela luz da razão.
A filosofia, por sua vez, parte unicamente dos dados da realidade e da instrumentalidade da razão para a explicação da realidade. Na verdade cada uma delas tem o seu lugar.
A Bíblia não foi escrita para revelar todas as coisas. Ela nos fala principalmente daquilo que Deus quis revelar sobre seu plano de redenção para a humanidade. Deus não revelou tudo sobre Si mesmo nem sobre o mundo criado, na Bíblia.
Se assim fosse, não haveria espaço nem para a pesquisa científica. Portanto, a verdade é que filosofia e Teologia se complementam.
A Questão da Metafísica e da Cosmologia – P.16,18.
P. 16 – § 1 – O termo metafísica significa literalmente “além da física”. Trata-se da disciplina da filosofia que “estuda as causas primeiras e os primeiros princípios”, sendo o cerne da preocupação filosófica clássica.
Aristóteles afirma que o objeto de investigação da metafísica é “o ser enquanto ser e as propriedades que necessariamente o acompanham”.
... O ser é a essência de algo; é a qualidade essencial de um ente sem a qual ele não pode *subsistir.
*Subsistir: Ser, existir. Existir na sua substância. Estar com vida, ou vigor. Conservar a sua força ou ação.
P. 18 – § 1 – Por fim, a verdade é que chegamos a um ponto onde ciência, filosofia e Teologia compartilham do assunto. Os cristãos, como Já dissera Agostinho no IV século, defendem a criação do mundo por Deus a partir do nada. Deus é o ser absoluto que comunica o seu ser ao mundo, fazendo com que do nada surja o mundo.
... sem esquecer, todavia que sobre esse assunto há questões pertinentes unicamente à ciência empírica, mas há aquelas que sempre ficarão de fora do âmbito da ciência.
A Questão Estética – P. 21, 22.
P. 21 – § 1 – O que é o belo? O que é uma arte? Que critérios são utilizados para determiná-los? Quem já entrou em um museu de arte com certeza já desconfiou da amplitude do critério de avaliação artística. Qual a finalidade de uma obra de arte? Que relacionamento deve ter com a ética?
P. 22 – § 2 – A primeira teoria da arte é a *mimética, arte como imitação. Platão foi o pioneiro dessa perspectiva. A natureza é uma imitação das ideias, a arte uma imitação da natureza. A arte deve imitar a Beleza.
Aristóteles seguiu a hipótese mimética, mas entendia que o belo apelava para a capacidade cognitiva do homem, despertando-lhe prazer. Segundo ele, a ordem, a simetria e a determinação estabelecem a beleza de uma obra de arte.
*Mimética: As obras de artes são miméticas por que são copiadas de algum lugar, nem que seja da sua cabeça.
P. 22 – § 3 – A arte também é vista como uma expressão do homem, seus sentimentos, suas fantasias. É parte integral da manifestação das capacidades não racionais do homem. Kant, por exemplo, via na arte uma captação do universal. Exprimindo-se no particular; é a expressão do *númeno no fenômeno. O prazer estético produz profunda harmonia entre as faculdades opostas dos sentidos e do intelecto.
Segundo os filósofos clássicos, gregos e cristãos medievais, a arte tem uma finalidade pedagógica. A arte deve favorecer a educação. Por esse motivo Platão condenou a arte teatral, pois afirmava que esta despertava as baixas paixões do homem. Ele ainda defendia o uso da música como arte que deve ser cultivada, pois educa e produz harmonia na alma.
*Númeno: é um objeto ou evento postulado que é conhecido sem a ajuda dos sentidos. Na filosofia antiga, a esfera do númeno é a realidade superior conhecida pela mente filosófica.
No entanto, este termo é mais bem conhecido da filosofia de Immanuel Kant.


Kant diz que o sujeito pode conhecer a priori unicamente os fenômenos, mas não as coisas em si, ou seja, em linguagem kantiana, os noumenos.
O centro da argumentação é o seguinte: uma coisa é a realidade tal como ela é, e outra coisa é a maneira como essa mesma realidade aparece diante de mim enquanto sujeito do conhecimento.
A realidade, tal como ela é, em sua essência (noumeno) é incognoscível, ou seja, não podemos conhecê-la. Contudo, eu posso conhecer o modo como ela me aparece (fenômeno), posto que o modo de seu aparecimento não dependerá só dela, mas de mim também.
Portanto, jamais conhecemos as coisas em si (noumeno), mas somente tal como elas nos aparecem (fenômenos).
                                                                                                                                                                   A Questão Religiosa – P. 23-24.

P. 23 – § 1 – Nunca foi encontrado um só povo em toda a história humana que não tenha desenvolvido algum tipo de religião. Por mais que durante os últimos dois séculos a religiosidade humana tenha sido considerada uma *neurose, fruto da ignorância, etc.
... A condição de criatura do homem leva-o naturalmente em direção ao sentimento religioso.
*Neurose: A pessoa que é muito nervosa e fica pensando em um monte de coisas em fração de segundos... Acaba se tornando neurótico!
A pessoa com neurose está nervosa, fala muitas besteiras, coisas que não têm nada a ver.
P. 24 – § 2 – Karl Heinrich Marx definiu a religião como *ópio do povo. Para ele, o fenômeno religioso era uma arma dos opressores, útil para a manipulação das classes dominadas, o que sem dúvida aconteceu várias vezes na história, embora isso não signifique que possamos explicar o fenômeno religioso apenas por esse fator.
*Ópio: É uma droga, que foi muito famosa na China, e divulgada em filmes sobre esse país, como sendo antigamente usada por esse povo, para esquecer os problemas.
Friedrich Nietzsche, filho e neto de pastores, entendeu que a religião era uma defesa dos fracos contra os fortes; seu ódio pelo cristianismo se expressava na crítica de que a fé cristã, conforme Nietzsche elogia o pobre, o humilde, o necessitado e destina o rico e poderoso à condenação; a religião era, portanto, uma arma ideológica dos miseráveis e inferiores contra os aristocratas e superiores.
O filósofo e pastor Luterano Søren Aabye Kierkegaard não aceitava restringir a religião à *lógica, rejeitando o *idealismo de Hegel.
*Lógica. É a organização coerente e estruturada do pensamento, é o raciocínio ordenado; a capacidade de relacionar as ideias de forma consciente e encadeada do que se desejar expor, expressar com palavras ou não; a capacidade racional e clara de expressar as ideias ou algo de forma que se compreenda sem dar vazão à ambiguidade. Raciocínio lógico; a harmonia entre o pensamento e a ação.
*Idealismo: Atitude que consiste em subordinar o pensamento e a ação a um ideal.
Kierkegaard definia o estágio superior de um ser humano como o estágio religioso.
... O homem crê em Deus não pela razão, mas apesar dela. Defendia uma fé subjetiva e apaixonada.
 ...  Conforme o filósofo dinamarquês, a sensação da infinita distância *qualitativa entre Deus e o homem, dá-nos um senso de pequenez e humilhação, curvando-nos até a prostração e a adoração.
*Qualitativa: Que designa qualidade, qualificação.
 Pluralismo – P. 41,42.
P. 41 – § 1 – Em vez de vivermos numa sociedade que apresente um quadro ideológico homogêneo, como por exemplo, na Idade Média, nós nos encontramos num contexto social onde convivemos com uma enorme diversidade de perspectivas filosóficas e religiosas.
... De certa forma, tanta diversidade pode induzir o homem comum a um relativismo: se há tantas ideias diferentes, é provável que todas elas tenham o seu valor e o seu lugar.
Esse tipo de pensamento acaba fortalecendo o ponto de vista de que cada um tem a sua verdade, e que, portanto, ninguém tem o direito de dizer aos outros, o que fazer ou como pensar em questões de ética e posicionamento filosófico.
... Em nome da liberdade, alguns pretendem defender certas ideologias que comprometem até a própria continuidade da comunidade onde vivem (como a legalização das drogas).
... De fato a questão não é tão simples, pois a repressão da liberdade gera autoritarismo e favorece a exploração “oficializada” dos mais fracos.
... Há aqui uma tensão entre liberdade e segurança social. Nossa sociedade está desequilibrada.
 ... Os jovens que crescem nesse contexto tendem a não ter sonhos; mostram-se apáticos, sem direção. O resultado é uma busca frenética por alguma coisa que dê algum sentido para a vida
P. 42 – § 1 – Todavia, essa tendência pluralista que produz um senso de identificação, levando o homem comum a procurar alguma resposta que o satisfaça, acaba sendo uma brecha para o testemunho cristão. Nesse “pluralismo democrático” abre-se espaço para que se ouça também o cristianismo.
 ... No passado, a supressão da liberdade foi um grande problema para os cristãos. 
... A verdade, porém, é que hoje corremos o risco da indiferença dos próprios cristãos imersos na cultura mundana, perigo ainda maior.
Irracionalismo – P. 42,43.
P. 42 – § 1 – Em meio à grande variedade de ideias da sociedade contemporânea, o homem de hoje tem demonstrado um comportamento *paradoxal cada vez mais está equipado com as últimas novidades da ciência e vale-se da razão para lidar com a vida “prática”.
*Paradoxal: Que é contrario á opinião comum, algo que entra em contradição.
P. 43 – § 1 – Desde o sucesso das obras de *Alvin Toffler discute-se muito a nova era de informação em que vivemos. Estamos na *égide do computador, numa sofisticação tecnológica jamais experimentada antes. Todavia, surpreendentemente, quando o homem se volta para a interpretação da vida, da ética, de sua expressão religiosa, a tendência generalizada é rejeitar o uso da razão.
*égide: Gr. aigis = escudo. Significa amparo; defesa; proteção.
... Vivemos numa época do elogio da paixão, do improviso, do espontâneo. Refletir muito não é atraente e, como é *senso comum, não leva a nada.
*Senso comum: Refere-se à maneira do modo de pensar da maioria das pessoas, com conhecimentos a partir da experiência, vivência e observação.
**Senso crítico: Significa a capacidade de questionar e analisar de forma racional e inteligente.
Biografia: *Alvin Toffler é um escritor e futurista norte-americano doutorado em Letras, Leis e Ciência, conhecido pelos seus escritos sobre a revolução digital, a revolução das comunicações e a singularidade tecnológica.
Nascimento: 4 de Outubro de 1928 (87 anos).
Ocupação: Escritor.

                                                                               Frases – http://kdfrases.com/autor/alvin-toffler
*Alienação Erótica – P. 45,46.
*Alienação: É quando uma pessoa age sem saber das coisas. É uma pessoa que vive e faz sua parte, mas não se importa e não sabe o que acontece a seu redor.
P. 45 – § 1 – Desde Freud, os psicanalistas têm demonstrado de modo erudito o conhecimento da *libido. Energia através da qual o instinto sexual se expressa.
... De fato, a observação simples vai comprovar que a maioria das pessoas age mais em conformidade com seus impulsos e desejos do que por princípios ou pela razão. Isso já acontece em pessoas que têm uma estrutura psicológica razoavelmente equilibrada. Qual será o poder das forças irracionais de nosso íntimo naqueles que têm alguma defasagem psicoemocional?
... Indivíduos inescrupulosos perceberam a sexualidade humana como grande fonte de exploração lucrativa.
Em vez de permitir o amadurecimento normal da sexualidade junto com o senso de responsabilidade, procura-se instigar o elemento erótico logo cedo nas crianças e nos adolescentes.
... O sexo pode-se tornar perigoso, em vez de ser uma fonte de satisfação, vira um pesadelo. Hoje já é conhecida a realidade dos dependentes do sexo que buscam tratamento psicológico.
Não há dúvida que vamos encontrar os “gênios” da “liberdade” argumentando que o sexo deve ser usado indiscriminadamente por ser uma coisa natural.
 P. 46 – § 1 – Ninguém pode negar que o poder de manipulação erótica é tremendo. Ela torna uma sociedade fraca, passiva e sem força de reação. O ser humano volta-se apenas para si mesmo, torna-se *narcisista e mesquinho.
*Narcisista: Pessoa que tem propensão ao narcisismo, que nutre amor excessivo a si mesmo, a sua imagem.
Há vinte anos jovens lutavam por ideais sociais (talvez questionáveis); hoje lutam para legalizar a maconha, o homossexualismo etc. Com tantas mazelas no mundo em que vivemos grande parte da juventude gasta seu tempo “preparando o corpo” para o verão, discutindo com quem a “fulana” da novela vai ficar curtindo um “ídolo” que é “o maior barato”.
Enquanto isso, o tempo de semear vai passando e a vida se vai.
A formação da sociedade futura, o valor da família, a dignidade humana e a realização psicológica e espiritual de alguém estão profundamente relacionadas com a *sexualidade.
*Sexualidade: É o impulso natural a todo ser vivo, que nos impulsiona na busca de um parceiro, visando à troca de energias sexuais.
Individualismo – P. 47.
P. 47 – § 1 – Num mundo de influência existencialista e capitalista, o homem é cada vez mais visto como indivíduo isolado. A ênfase está na liberdade individual. "Eu me amo, não posso mais viver sem mim", é o novo slogan. A maioria dos filmes defende a afirmação do indivíduo contra a força do grupo.
 Sem dúvida, isso tem seu aspecto positivo; mas temos visto também um fator de desagregação da sociedade. O individualismo cria uma ilusão de dependência, gerando egoísmo e insensibilidade.
P. 47 – § 2 – A grande preocupação é que o individualismo já chegou às igrejas. Suas marcas como inimizades nas famílias, separações conjugais, divórcios, etc., já estão presentes nos arraiais evangélicos.
... A igreja oferece seus produtos: pregação, visitação, coral, comunhão, etc. O indivíduo analisa, vê qual oferece mais "vantagens" e escolhe.
O grande perigo que se vê nesse tipo de movimento é o enfraquecimento da mentalidade de servo, daquele que faz parte do corpo.
Postura de Vida e Atitude Sábia – P. 53.
P. 53 – § 1 – Temos que adotar uma "filosofia" cristã, ou seja, que postura ter como cristão em nossa vida.
... Preciso escolher qual será a razão de minha vida. Se quero usar meus talentos para o Reino de Deus, preciso começar a agir hoje, pois a morte aguarda-me!  Se sigo a postura mundana de gastar a vida "se divertindo", ficando rico, buscando fama, não sou digno do nome de cristão.
... Outro aspecto a ser considerado é o "como" fazer. Precisamos de uma otimização de ação, uma atitude sábia para o tempo presente, antes que passe a nossa geração. Aqui entra a importância de fazer tudo para Deus bem feito e como muita criatividade.
... algumas coisas que certas pessoas fazem para Deus, nem o diabo aceitaria.
Hoje precisamos de gente de alto nível, capacitada, que use seus dons para que a real mensagem de Deus faça diferença em nossos dias.
P. 53 – § 4 – 1) Vamos investir no intelecto (abaixo a mediocridade).
2) Saibamos ler e entender a nossa época para escaparmos do esquema do mundo e para melhor comunicar a fé.
3) Precisamos agir com qualidade e criatividade para sermos de fato "sal da terra e luz do mundo".
"Que o Senhor Jesus, em quem estão todos os tesouros da sabedoria, nos abençoe e nos ajude".


Recomendo este livro para quem quiser expandir seus conhecimentos, e melhorar seu intelecto.
BIBLIOGRAFIA

SAYÃO, Luiz Alberto Teixeira. Cabeças Feitas – Filosofia prática para cristãos. 2 ed – Grupo Interdisciplinar Cristão. 1998. 

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