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sábado, fevereiro 28, 2015

O ANJO DO SENHOR


 I.      O Anjo do Senhor

O Anjo do Senhor tanto no Antigo Testamento (Mal’YHWH) como também no Novo Testamento é retratado agindo em prol da nação de Israel, bem como dos indivíduos. A falta de dados exatos no Antigo Testamento concernente a identificação da pessoa do Anjo do Senhor e do Seu relacionamento com Javé tem dado origem a várias conclusões.
Alguns estudiosos das Escrituras Sagradas entendem que a presença desta figura na literatura do Antigo Testamento é uma tentativa de expressar o conceito da Teofania, de modo menos direta, por causa do reconhecimento, desde os tempos antigos, de que é impossível ver a Deus.
Para se entender melhor este assunto é necessário analisar o que a Bíblia diz sobre este personagem:

II.      O Anjo do Senhor no Antigo Testamento

Essa expressão ‘Anjo do Senhor’ ocorre por mais de cinqüenta vezes no Antigo Testamento. Apesar de que algumas vezes esta expressão aponta apenas para algum ser angelical, criado.
Outras vezes, quando algum anjo parece ser identificado com Deus, não tenciona mais do que mostrar que este anjo estava agindo e falando como representante de Deus (II Sm 24.16; Zc 1.12,13).
Todavia há ocorrência dessa expressão, que em modo bem definido deve-se entender a presença do próprio YAHWEH.
 Assim em muitas passagens o Anjo do Senhor é virtualmente identificado com Deus, como extensão da personalidade divina, e fala não meramente como representante de Deus, mas fala como o próprio Deus, na primeira pessoa do singular, como por exemplo: com Hagar (Gn 16.7-13; 21.17-19), no sacrifício de Isaque (Gn 22.11-18), a Jacó (Gn 31.11-13), na sarça ardente (Ex 3.2-6), ao povo de Israel em Gilgal (Jz 2.1-4), com Gideão (Jz 6.11-14,21).

III.      Os nomes que são atribuídos ao Anjo do Senhor:
           
            1)      Ele é chamado de Anjo do Senhor (Jeová)

Ele é claramente identificado com o próprio Senhor (Jeová) em Sua automanifestação aos homens (Gn 16.7; 31.11-13), pois ele se apresenta como o próprio Deus, como no caso da manifestação a Moisés em Ex 3.2-6. Ele disse: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”.
2)      O Anjo de Deus
Atributos e prerrogativas divinas são atribuídas a este anjo. Ele disse a Hagar: “Multiplicarei sobremaneira a tua semente”, (Gn 16.10-13; 21.17), Jacó referiu-se a este anjo como: “O anjo que me livrou de todo o mal”, (Gn 48.16). Podemos também observar que o lugar onde este devia ser adorado (Ex 3.5,6), quando a adoração é severamente proibida no caso de homens comuns (Ap 22.8-9).
3)      O anjo da Sua presença

Ao Anjo do Senhor é também atribuído o poder de perdoar ou reter pecados conforme as Escrituras, “O Meu nome está nele” (Ex 29.20-23). Em Êxodo 332.34 diz: “Meu Anjo irá adiante de ti”, já em Êxodo 33.14, há esta expressão “Minha presença (literalmente meu rosto) irá contigo para te fazer descansar”. Essas duas expressões são combinadas em Isaías 63.9: “O Anjo da Sua presença”.
4)      O Anjo do Senhor no Novo Testamento

A luz da revelação do Novo Testamento, o Anjo do Senhor no Antigo Testamento, pode ser devidamente identificado como o Filho de Deus preencarnado. No livro de Juizes 13.18 o Anjo do Senhor disse que o seu nome era “secreto” ou literalmente “maravilhoso” e em Isaías 9.6 este nome é dado ao profetizado Messias de Israel.
 A identificação deste anjo com o nosso Senhor harmoniza com sua distinta função em relação à divindade, pois Ele é a Palavra eterna através da qual o Deus invisível fala e se manifesta.     (Jo 1.1,18).
 No Novo Testamento não há manifestação do Anjo do Senhor, pois o Anjo do Senhor que é visto no Novo Testamento é personalizado como Gabriel. (Lc 1.11,19)
IV.      A função do Anjo do Senhor
1)      Ele é o agente da destruição e do julgamento.(II Sm 24.16; II Rs 19.35; Sl 35.5,6;            At 12.23).
2)      Ele dá proteção e livramento a nação de Israel e aos seus servos. (Ex 14.19; Sl 34.7;       Is 63.9)
3)      Ele oferece orientação e fornece instruções para guiar e fortalecer os seus escolhidos. (Gn 24.7,40; Ex 23.23; I Rs 19.7; II Rs 1.3,15; Mt 2.13,19; At 8.26).
4)      Ele dá informações previas sobre o nascimento de vários personagens bíblicos como, Sansão, João Batista e também anuncia o nascimento do Salvador Jesus (Jz 13.3; Lc 1.11-13; Mt 1.20, 24; Lc 2.9,10).
V.      Conclusão
Muito embora muitos entendam se o Anjo do Senhor é uma verdadeira Teofania (teofania é o aparecimento preencarnado do Deus Filho, em forma angélica ou humana) como descrito em alguns textos das Escrituras (Gn 17.1; Gn 16.13; Jz 6.14; 13.21,22; Ez 1.26-28), mas em outros textos podemos verificar que o Anjo do Senhor é descrito como distinto de Deus (Ex 23.23; 32.34;             II Sm 24.16; I Cr 21.27; Zc 1.12).
Assim podemos concluir que as evidências em prol do conceito de que o Anjo do Senhor é uma aparição do Cristo preencarnado são basicamente analógicas, e estão longe de serem conclusivas.
O Novo Testamento não faz esta identificação de modo claro.
Portanto é melhor considerar o Anjo do Senhor como uma automanifestação de Javé numa forma que comunicava as pessoas a quem ministrava a Sua imanência e preocupação direta.










quinta-feira, fevereiro 12, 2015

A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL

Introdução
Quando olhamos para os relacionamentos humanos, em particular, para as atividades profissionais, verificamos que cada segmento tem o seu código de ética, que deverá ser observado pelos seus respectivos profissionais. Na área pastoral, essas normas de conduta assumem papel relevante.
 Definição
Ética – (Ethos) – significa costume, disposição ou hábito. A Ética seria a ciência que estuda a conduta ideal do individuo.
Ética pastoral é a ciência que estuda o comportamento do pastor junto ao ministério da igreja. (tem como o alvo a conduta ideal do pastor).
Obs. Nas atividades profissionais o código de ética preserva a harmonia e a manutenção de comportamento saudável no quadro de seus associados. No ministério pastoral não poderia ser diferente. (I Co 10.32-33).
 O Pastor (Mt  9.38; Ef 4.11)
A função pastoral é de apascentar, de conduzir o rebanho de Deus para os pastos verdejantes e às águas puras (Sl 23; I Tm 3.2-11).
A relevância do trabalho pastoral está no fato dele estar apascentando o rebanho de Deus. Deus tem cuidado com Seu rebanho:
 a)      Cristo foi dado à Igreja; Ele é a cabeça da Igreja (Ef 1.22-23).
 b)     O Espírito Santo reside na Igreja (At 2.4; II Co 3.18; Ef 2.21-22).
 c)       A Igreja é dotada pelo Espírito Santo de dons (Rm 12.3-8; I Co 12.1-11; Ef 4.11).
 d)      Deus dá homens à Igreja para que ela seja edificada (Ef 1.23)
 Aplicação
O pastor é homem que anda com Deus no meio do rebanho de Deus.
Sendo chamado para exercer ministério tão relevante, o pastor deve apresentar algumas características fundamentais:
 1)  Chamada Divina (At 26.14-19; I Co 9.16; Gl 1.1; Hb 5.4).
Aquele que é vocacionado por Deus tem que ter disposição de servir, caso contrário, viverá frustrado.
O ministro vocacionado pelo Senhor Deus tem que ter uma experiência própria de salvação e consciência da elevada honra para qual está sendo chamado, e exercendo com dignidade e desprendimento as funções inerentes à obra mais importante na face da terra (Mt 20.28; At 13.2; Rm 1.1; I Co 4.1; Fp 2.7-8).
2)    Conduta Pessoal
a)   Somos exortados a olhar por nós mesmo. (I Tm 4.16; 6.3-5; II Tm 3.10; Tt 1.9). Para não estarmos vazios da graça salvadora que estamos oferecendo aos outros.
a.1)   Para que não venhamos praticar aquilo que nos condenamos outros (Rm 2.3, 21).
a.2)  Para que não estejamos despreparados para fazer aquilo para o qual fomos chamados (II Co 2.16; II Tm 2.15; II Pe 3.11).
 a.3)     Para que não haja abismo entre a pregação e o viver diário (Mt 7.29).
 a.4)      Por causa das conseqüências eternas de nossas ações (Mt 7.22-23).
 a.5)      Por causa de nossa natureza pecaminosa (I Jo 2.16-18).
 a.6)      Porque o líder esta mais exposta às tentações e os olhos do rebanho estão postos nele.
 a.7)       Porque sobre o pastor, esta a honra de ser mestre (I Sm 2.17; 2.29; II Sm 12.11-14).
 a.8)       Porque temos um inimigo voraz (I Pd 5.8).
b)     Somos exortados a sermos irrepreensível (I Tm 3.2-4).
c)      Sermos bons administradores de nossa própria casa (I Tm 3.4).
d)     Termos o testemunho dos que estão de fora (Cl 4.9).
e)      Sermos obedientes, humildes e sábios (Fp 2.25; I Co 14.40).
f)      Ter autodomínio e capacidade de perdoar (Mt 5.44-48; Lc 23.34).
g)     Amar a obra de Deus (II Tm 4.6-8).
h)     Sermos cheios do Espírito Santo (At 4.31; Ef 5.18).
i)       Sofredor (At 14.19; II Tm 2.3; 3.11).
j)      Dependentes de Deus (Ef 3.14; II Tm 2.1).
k)     Cuidadosos e vigilantes pelo rebanho (Is 56.10-12; Ez 34.1-10).
 Se não houver Ética no ministério Pastoral, o mesmo não será bem s
1)    A importância da Ética no Ministério Pastoral;
 2)   A relevância do Trabalho Pastoral;
 3)    A chamada Divina;
 4)    A conduta pessoal do Pastor: Exortação a olhar por nós mesmos (I Tm 4.16).
O Pastor em Foco
1)   O perfil cultural da membrezia de nossas igrejas hoje em dia.
 2)    Muitos obreiros com formação universitária.
 3)    Somos observados por um auditório com alta capacidade de reflexão:
 a)     Nossa postura no púlpito; (tagarela? Reverente?);
 b)    A maneira de tratar os presentes, principalmente os visitantes;
 c)     O modo como vestimos, pregamos, movimentamos, conduzimos o culto; etc.
d)     Algumas exceções são toleradas pelo auditório.
4)     Aplicação
a)  Há membros que se orgulham de convidar seus conhecidos para ir à igreja porque aprecia a postura ética de seu pastor. Contudo, há membros que não tem coragem, pois tem receio de sair envergonhado.
 b)  Precisamos honrar ao nosso Deus que nos chamou para o ministério; apresentando postura ética de um verdadeiro homem de Deus e não de um tolo desorientado.



          

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