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segunda-feira, abril 27, 2015

IGREJA E MISSÕES RUPTURAS NO CORPO DA IGREJA

A Igreja corpo e missões, um tema bem sugestivo para os dias atuais que estamos vivendo, sendo que estão surgindo muitas igrejas de todos os aspectos, mas qual é a igreja certa para a espera do noivo? O Novo Testamento nos dá uma direção para essa escolha primeiramente temos que entender o que faz uma igreja, qual é o seu papel como igreja, quem é o seu fundador. Sabendo então estas características podemos então começar a delinear de modo claro o seu papel, e a vontade de quem a criou.
Tal ordem também está em perfeita harmonia com a grande e gloriosa verdade de que Cristo é o Líder da Igreja, e a Igreja é o Corpo de Cristo, Cristo é o Noivo da Igreja, e as Igrejas juntamente com Cristo constituem “o Cristo” (cf. I Co. 12: 12 no original). 
Procuramos então de uma maneira simples apresentar algumas definições da Igreja do Corpo de Cristo e as missões, que neste trabalho tem por título os três aspectos que não se divide, vivemos nos dias de “tempos trabalhosos” como diz Paulo para Timóteo (II Tm. 3:1). Diante desta questão é que veio ao nosso coração de falar sobre este assunto tão importante, queremos então que seja considerado este pequeno esforço como uma preocupação, tendo em vista que não iremos fazer critica alguma, mas obviamente queremos que não se deixe conduzir a um sofrimento moral. Por quanto precisamos servir melhor o reino do Senhor.
Igreja como Reino dos céus
Estamos em uma nova fase da evolução dos povos. Isso equivale dizer que chegou o momento no qual os valores espirituais em que o mundo confiava, serão resultados submetidos a duras provas. E natural que seja assim, porque as crenças não têm desempenhado seu papel fortalecedor que se esperava. Por que será que, apesar de muitas aparições de igrejas, os graves problemas do mundo continuam cada vez piores? Por que será também que de tanto falar de igrejas como um reino único, não impediu que tantas divisões acontecessem? Estas interrogações estão preocupando muitas pessoas sinceras que desejam habitar no reino espiritual.
Como definiu o Stanley M. Horton (p.535), uma área da teologia cristã “desprezada” ou tomada por certa é a doutrina da Igreja, pela suposição de que algumas áreas do estudo da teologia são mais essenciais para a salvação e a vida cristã, como por exemplo, a doutrina de Cristo e a da salvação, ao passo que outras são realmente mais emocionantes, como a manifestação do Espírito Santo ou as doutrinas das ultimas coisas. A Igreja, por outro lado, é assunto que muitos cristãos consideram conhecido. Afinal de contas tem sido parte regulamentar de sua vida diária. Que proveito haveria num estudo extensivo de algo tão comum e rotineiro na experiência da maioria dos crentes?
As Escrituras, juntamente com a história do desenvolvimento e expansão do Cristianismo, oferecem uma riqueza de introspecções à natureza e propósito da Igreja adquirir melhor conhecimento teológico sobre a Igreja não é somente um exercício acadêmico digno de nossa atenção. Torna-se essencial para obtermos uma perspectiva correta da teologia que deve ser aplicada á vida diária
A Igreja foi projetada e criada por Deus. É a sua maneira de prover alimento espiritual para o crente e oferecer uma comunidade de fé através do qual o Evangelho é proclamado e a sua vontade progride a cada geração. Logo, a doutrina da Igreja trata de questões de importância fundamental para nosso comportamento cristão e individual e a correta compreensão da dimensão corpórea da vida e ministério cristãos.
Segundo o dicionário Bíblico Universal, Bruckland. A igreja é uma sociedade designada de varias maneiras no Novo Testamento; mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de “igreja”. Ocorre para cima de cem vezes por igreja (ekklesia), significa uma assembléia ou uma congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero.
No Antigo Testamento encontramos a derivação da palavra igreja, ”congregação”, sendo frequentemente aplicada ao povo hebreu, como sendo uma comunidade religiosa (Êx. 12: 3; Êx. 35: 1; Lv.4: 13; Nm. 1: 2 (...) ). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. Os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes; e exerciam direitos soberanos; e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js. 9: 18).
Continuando com Stanley M. Horton (p. 536), A septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento, também emprega Ekklêsia quase cem vezes, usualmente como tradução do termo hebraico qahal (“assembléia” “convocação”, “congregação”). No Antigo Testamento, assim como no Novo, o termo às vezes se refere a uma assembleia religiosa, por exemplo, Nm. 16: 3; Dt. 9:10) e em outras ocasiões a uma reunião visando propósitos seculares, até mesmo malignos (Gn. 49. 6; Jz. 20: 2; 1Rs. 12:3 etc.). Uma palavra hebraica com significado semelhante a qahal é edah (“congregação”, “assembléia”, “agrupamento”, “reunião”). É a relevância notar que Ekklêsia  é freqüentemente usada na Septuaginta para traduzir qahal, mas nunca edah. Pelo contrário, esta ultima palavra é a mais freqüentemente traduzida por sunagõgê (sinagoga). Por exemplo; a frase “comunidade de Israel” (Êx12: 3) podia ser traduzida por “sinagoga de Israel” se seguíssemos a versão da Septuaginta (ver também Êx. 16: 1ss.;Nm.14: 1ss;20: 1ss).
Como conseqüência, quer nos refiramos aos termos hebraicos comuns qual e edah, quer as palavras gregas sunagõgê e Ekklêsia, o significado essencial continua sendo o mesmo: a “Igreja” consiste naqueles que foram chamados para fora do mundo, do pecado e da vida alienada de Deus, os quais, mediante a obra de Cristo na sua redenção, foram reunidos como uma comunidade de fé que compartilha da bênção e responsabilidades de servir ao Senhor.

No circulo teológicos (p.538), a questão da origem exata da Igreja do Novo Testamento tem sido alvo de muitos debates. Algum tem adotado uma abordagem bastante ampla, e sugerem que a igreja existe desde o início da raça humana, incluindo todas as pessoas que já exerceram fé nas promessas de Deus, a partir de Adão e Eva (Gn. 3.15).
(Ballerone, Marcelo TCC (parcial), 2010).

terça-feira, abril 14, 2015

SEMINÁRIO ANUAL – 2015 – IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS – DE VOLTA AO CENÁCULO


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I. CRISTO RETORNA AOS CÉUS E OS DISCÍPULOS A JERUSALÉM. (At. 1: 9-14).
V.9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
V.10 E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco,
V.11 os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. V.12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
V.13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
V.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos.

1.1 O Senhor Jesus Cristo ascende gloriosamente aos céus. (At. 1: 9, 10).
V.9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
V.10 E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco,
O Senhor Jesus aos subir aos céus confirmou e concluiu a sua obra redentora; triunfou sobre: O pecado, o mundo e sobre o diabo; confirmando também o seu retorno glorioso a terra conforme havia dito. (Jo. 14: 1-3).
V.1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
V.2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.
V.3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.

1.2 Os discípulos voltaram para Jerusalém. (At. 1: 11, 12).
V.11 os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. V.12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
Do monte das Oliveiras, o Senhor Jesus subiu aos céus, e os seus discípulos desceram e retornaram para Jerusalém, uma caminhada de quase três quilômetros.

1.3 Em Jerusalém, os discípulos subiram ao *cenáculo da casa de João. (Jo. 1: 13). *Cenáculo: A palavra é um derivado da palavra latina cena, que significa “jantar”. Antiga designação da sala em que se comia a ceia ou jantar. Refeitório. O cenáculo em que Cristo realizou a última Ceia com seus discípulos era espaçoso e mobilado, (Mc. 14: 15); ficava na parte superior. (At. 1: 13).
V.13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Imediatamente ao chegar a Jerusalém, os discípulos aproximadamente 120 irmãos subiram ao cenáculo para orar crendo na promessa que Cristo havia dito sobre o derramamento do Espírito Santo.

1.4 Os discípulos reunidos em oração clamaram a Deus pelo derramamento do Espírito Santo. (At. 1: 14a).
V.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres,
Eles perseveraram reunidos num mesmo objetivo, à efusão (derramamento) do Espírito Santo, os discípulos não desanimaram; mas com fé buscaram o poder do alto para depois testificar de Cristo.

1.5 A atitude dos discípulos no cenáculo revela: (At. 1: 14b)
V.14b... e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos.
A atitude dos discípulos no cenáculo provou que eram unidos, de acordo com o salmista Davi. (Sl. 133: 1)
V.1 Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
Viviam em paz. (Ef. 4: 3).
V.3 procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz:
Os discípulos estavam com o mesmo propósito. (Lc. 24: 49).
V.49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
Eram pessoas de fé e perseverantes em oração. (At. 1: 14).
V.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos.
Aplicação
A união e a perseverança dos discípulos demonstrava que eles não perdiam o culto e nem à hora da oração. Clamaram com insistência até que a promessa de Deus se cumpriu com o Derramamento do Espírito Santo sobre todos. Lucas havia comentado sobre a parábola da oração constante. (Lc. 18: 1).
V.1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,...

quarta-feira, abril 01, 2015

OS PERIGOS DO EVANGELHO PRAGMÁTICO

INTRODUÇÃO                                                       
No tempo presente o pragmatismo é de longe um dos comportamentos mais em voga no ambiente social. Nesse contexto, a idea de que os resultados, a praticidade, a utilidade e a funcionabilidade são os melhores indicadores da verdade, e, conseqüentemente, da melhor maneira de se viver, estão a nortear o cotidiano das pessoas.
Para exemplificar, em Cartas de um diabo a seu aprendiz, de C. S. Lewis, o diabo instrutor Fitafuso aconselha seu sobrinho e aprendiz, Vermebile, sobre como afastar uma pessoa da verdade do evangelho. Na primeira epístola, Fitafuso desenvolve a ideia de que os humanos são mais propensos a aceitar pensamentos que tenham aplicação prática em suas vidas, ao invés de avaliar a validade das mesmas.
Ele escreve: “Parta do princípio que sua vítima já se acostumou desde criança a ter uma dúzia de filosofias diferentes dançando em sua cabeça. Ele não usa o critério de “verdadeiro” ou “falso” para conferir cada doutrina que lhe apareça (seja do Inimigo ou nossa). Ao invés disso, ele verifica se a doutrina é “Acadêmica” ou “Prática”, “Antiquada” ou “Atual”, “Aceitável” ou “Cruel”. O jargão e a expressão feita (e não o argumento lógico) são seus melhores aliados para mantê-lo longe da Igreja. Não perca tempo tentando levá-lo a concluir que o Materialismo seja verdadeiro (sabemos que não é). Faça-o pensar que ele é Forte, Violento ou Corajoso – ou ainda, que é a Filosofia do Futuro! Este é o tipo de coisas que lhe despertarão a atenção”.
Francis Schaeffer, também, em 1976, quando escreveu How Should We Then Live (Como Viveremos?), chegou a afirmar que o pragmatismo era o pensamento dominante na época. Segundo ele, “tanto nos assuntos internacionais quanto no que diz respeito ao lar, o critério mais amplamente aceito é a conveniência – manter-se a paz pessoal e a prosperidade do momento a qualquer preço”. Identicamente, o inglês John Stott afirma que “no mundo moderno multiplicaram-se os pragmáticos, para os quais a primeira pergunta acerca de qualquer ideia não é: “É verdade?” “mas sim: “Será que funciona?”. (2001, p. 07).
Assim, é possível perceber as garras dessa doutrina sendo cravadas nas políticas públicas, na economia, na educação e até mesmo nas discussões judiciais. O ideário pragmático pode ser vislumbrado quando se coloca em debate assuntos como o aborto, drogas, pesquisas de células tronco, entre outros. Geralmente, quando esses assuntos são discutidos, a análise gira em torno dos benefícios imediatos que tais práticas podem trazer para o ser humano, sem se levar em conta valores morais e princípios éticos.
Teologia Pragmática Pós-moderna
No âmbito teológico o pragmatismo também vem ganhando espaço. Em A Sedução das Novas Teologias Silas Daniel descreve a forma como vários princípios da pós-modernidade estão invadindo as igrejas e afetando negativamente a Teologia. Ele cita um série de vertentes teológicas que foram criadas exatamente para atender as demandas do nosso tempo.
Em suas palavras, “entorpecidos por essas falsas necessidades que nos são impostas, muitos cristãos no Ocidente estão flexibilizando sua fé, mudando sua mentalidade em relação à Bíblia, à Igreja e à Deus, e isso, infelizmente, já está acontecendo também no Brasil. Esses cristãos, cujo número cresce cada vez mais, são os seguidores do que denominamos teologias pós-modernas, que nada mais são do que tentativas de adaptar o evangelho a essas ditas “demandas”, ou seja, aos princípios da pós-modernidade“.
Na esteira desse raciocínio, outra espécie de demanda da geração atual pode ser vista na busca do homem por algo espiritual que funcione e lhe traga benefícios imediatos. O pensamento religioso vigente funda-se na ideia de que para ser válida uma crença necessita invariavelmente ser prática, útil e que atenda todas as suas expectativas. Infelizmente, com o propósito de atender essa falsa necessidade muitos ministérios cristãos acabaram por se curvar ao anseio social, adotando o que podemos chamar de teologia pragmática, recheada de discursos e métodos orientados fundamentalmente para os resultados e para a felicidade imediata.
Noutros termos, muitos ministérios evangélicos enveredaram-se pelo caminho das estratégias de mercado para arrebanhar mais seguidores, ou aderiram ao movimento chamado “a igreja ao gosto do freguês” conforme denominou T. A. Mc Mahon; o que segundo ele tem invadido muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing voltadas para os “consumidores espirituais”, enfatizando os benefícios temporais de ser cristão e colocando a pessoa do “consumidor” como seu principal ponto de interesse, cuja abordagem centra-se na gratificação imediata, nas bênçãos terrenas e no “sentir-se bem consigo mesmo”. Nesse compasso, as assim chamadas “megaigrejas” adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica, auditórios para concertos e produções teatrais e franquias do Mc Donalds tudo para agradar os seus “clientes”.
Com isso, na liderança aparecem novos profetas / ungidos / visionários. Administradores de igreja, no lugar de pastores de ovelhas. Gerentes eclesiásticos, ao invés de servidores do próximo. Componentes de organizações ao invés de membros de um organismo. Personal Trainner Espiritual ao invés de ministros do evangelho. Gostam de números, não de vidas. Amam o status, não as almas.
Como visto, o pragmatismo é um dos paradigmas nesta geração pós-moderna, inserindo-se inclusive no ambiente eclesiástico. Nesse caso, a adoção da teologia pragmática pode ser percebida tanto no discurso, onde o evangelho é enfatizado pelos seus benefícios terrenos, quanto na metodologia de trabalho do próprio ministério, por meio de práticas focadas em números e resultados em detrimento dos verdadeiros princípios bíblicos.
Aparentemente, a visão de benefícios, funcionabilidade e resultados pode não representar qualquer nocividade à fé cristã, porém, a utilização dos ideais pragmáticos na pregação do evangelho representam – sim – grandes perigos ao ministério pastoral, tanto quando usado no discurso, bem como no que se refere à metodologia empregada.
 A importância da eficiência
Não podemos, é claro, desprezar a importância da prática em todas as esferas de atuação do homem. No casamento, na educação e na atuação profissional, por exemplo, existe uma série de considerações do ponto de vista funcional que realmente precisam ser levados em conta.
O princípio da eficiência entendida como o emprego dos meios necessários para se atingir determinado fim, é fundamental no desempenho das atividades vitais do ser humano, inclusive no espaço eclesiástico. Entretanto, a praticidade não pode ser o único ou o principal ponto a ser ponderado na realização de qualquer tarefa; e é exatamente aqui que a filosofia pragmática erra, empurrando para a periferia uma série de princípios fundamentais e elege, como único fator relevante, a questão: “Isso funciona?”, sem considerar os aspectos morais, sociais e psicológicos que cercam o ato.
Dito isto, vejamos os perigos do pragmatismo, tanto no que se refere à pregação, bem como em referência à metodologia de trabalho:
 O perigo de considerar o Evangelho como produto e não como dádiva
Lourenço Stelio Rega, em artigo publicado na Revista Eclésia escreveu que “nestes primeiros anos do terceiro milênio, a fé cristã está entrando pelo mesmo principio básico da lei de consumo – obter as maiores recompensas por meio dos menores custos. E se não for possível conseguir as dádivas, busca-se por discurso compensadores que possam substituí-la”.
Nessas palavras é possível perceber um dos perigos contidos no discurso porque transforma o Evangelho em uma espécie de produto com vários benefícios àqueles que aceitarem a Cristo como Salvador. Esse evangelho de benefícios leva muitos a uma peregrinação de igreja em igreja, em busca daquela que lhe ofereça mais vantagens espirituais.
A nocividade em transformar o evangelho em produto é que isso gera uma falsa expectativa naqueles que foram para as igrejas em virtude das “propagandas religiosas”. Prometeram-lhes felicidade, milagres e bênçãos terrenas. Acontece, então, que após tempos e tempos de falsas promessas e benefícios não efetivados, pessoas há que desanimam da fé, da igreja e até mesmo de Deus; atribuindo a Ele o fracasso de suas vidas por não terem recebido a prosperidade que esperavam e que haviam prometido. O resultado são vidas: machucadas, feridas, apostatas da fé que criam escudos protetores. É o medo de serem enganadas novamente, de que tomem mais uma vez seu dinheiro em troca de promessas com as quais Deus nunca se comprometeu.
Ser cristão, levando em consideração somente os benefícios dessa vida não pode e nem deve ser o nosso principal alvo. Segundo a Bíblia, “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”.


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