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quarta-feira, julho 29, 2015

FALTA DE AUTOESTIMA E A DEPRESSÃO

Todos tinham dificuldades em relacionar-se com Eduardo, porque ele era um sabe-tudo que criticava a todos. Não importava o assunto, Eduardo tinha sua opinião a respeito do mesmo, e estava pronto a defendê-la sempre. Ninguém estava mais cansado do temperamento de Eduardo do que seu cunhado Francisco. Aconteceu certo dia, que todos tiveram que fazer juntos uma longa viagem de ônibus, e a Francisco apavorava a ideia de ter que suportar o falatório sem fim de Eduardo durante intermináveis dias.
No entanto, durante a viagem, aconteceu algo que transformou Eduardo totalmente. Como Francisco não tivesse mais nada a fazer, decidiu escutar o que Eduardo tinha a dizer, e surpreendeu-se ao descobrir que, na verdade, este estava bem inteirado sobre muitos temas.
“Mas você nem concluiu o segundo grau!”, comentou Francisco.
“Como você aprendeu tudo isso?”.
“Eu aprendi sozinho, lendo e falando com pessoas entendidas”, respondeu Eduardo. “Você acredita que sei do que estou falando”?
“O que você diz faz sentido”, disso Francisco, elogiando o cunhado.
Depois disso, Francisco gozou de uma boa viagem. Como Não contradissesse as ideias de Eduardo, este não discutia com ele. Na realidade, ao fim da viagem. Eduardo já não era mais o homem temperamental e crítico que fora antes.
Francisco perguntou-lhe: “Por que antes você sempre discutia com a gente?”
“Bem, creio que foi porque meu pai sempre me criticava e me chamava de idiota. Quando cresci, discutia, não porque me creia esperto, mas porque pensava que todos me consideravam ignorante”.
“E foi assim”, disse Francisco, “até que alguém o animasse e ajudasse a superar a sua falta de autoestima. Lamento que todos o tenhamos julgado mal durante tanto tempo, Eduardo”.
Quando nossos pensamentos são negativos a nosso próprio respeito, tornando-nos suscetíveis de depressão. Eduardo havia vivido sob uma nuvem de depressão durante muitos anos, devido ao autoritarismo de seu pai.
Além de críticas injustas, a pouca estima por si mesmo acontece por outras razões. A pessoa que crê ser feia pode carecer de confiança em si mesma. A pessoa que sempre se compara com as outras, frequentemente se sente frustrada, pois somente vê o lado bom dos outros, superestimando as suas próprias debilidades. Enquanto quisermos ser como outra pessoa, estaremos insatisfeitos conosco.
Outros não têm uma boa imagem de si mesmos porque não alcançam os alvos que estabeleceram para si mesmos. A solução deste problema geralmente é falar do assunto com amigos, e traçar metas mais realistas.
Há quem perca a sua estima própria, quando não pode viver de acordo com suas normas de bem e mal. Muitos desanimam quando veem a grande diferença entre o que eles deveriam ser e o que são. Este desânimo é uma das causas da depressão. Algumas escolas da psicologia moderna têm tentado explicar este sentimento culpando a religião, mas sem dúvida, não encontram qualquer solução. Dizem aos pacientes: “Tudo o que você tem a fazer é esquecer os seus padrões de bem e mal, e desaparecerão as acusações e o sentimento de culpa”.
O que está errado neste conselho? Sem dúvida, é o fato de ignorar que as pessoas geralmente se sentem culpadas porque são culpadas. As pessoas se sentem angustiadas e deprimidas porque fizeram algo que ofendeu a outrem. Tal culpa não desaparece com a simples negação do fato. Ela só pode ser apagada com o perdão, e o único que pode nos oferecer o verdadeiro perdão é Jesus Cristo. Ele sofreu na cruz do Calvário, não por seus próprios pecados, mas pelos nossos pecados. A Bíblia Sagrada diz que Cristo “foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53: 5). Através de Jesus Cristo, Deus nos oferece uma nova vida. Deus cancelou a dívida que havia contra nós, cravando-a na cruz (Colossenses 2: 14).
A pessoa que aceita com fé e humildade o perdão que Cristo conquistou, está realmente livre da culpa. Cristo a purifica! A pessoa que caiu em depressão, devido a sua pouca autoestima e seu sentimento de culpa, pode viver certo de que Deus a perdoa e a tem em alta estima.
“Muito bem”, disse alguém, “talvez Deus me perdoe, mas como posso perdoar-me a mim mesmo?”
O sacrifício realizado por Cristo foi suficiente para satisfazer a justiça do Santo Pai. Não será a morte de Cristo suficiente para acalmar a consciência do pecador? Ou será a consciência do pecador mais santa do que a de Deus? Deveria enviar outro Filho para morrer, a fim de acalmar as acusações de sua exigente consciência? Não chega a crucificação? Com certeza é suficiente!
As pessoas que recusam perdoar-se a si mesmas estão adorando um ídolo. Tais pessoas são como uma criança cuja boneca de porcelana se quebrou. Sua mãe a conserta com todo o cuidado, mas a criança não a aceita porque tem uma rachadura. Em vez de sentir-se feliz por ter novamente a sua boneca, tudo o que ela pensa é que a boneca já não é perfeita.
Somos como essa boneca. As nossas vidas foram trincadas e manchadas pelo pecado. Cristo nos devolve a nós mesmos. Consertados e inteiros.
Não desprezemos a sua salvação, recusando-nos a perdoar-nos a nós mesmos. Quando deixamos de adorar “o que deveríamos ser” e recebemos o perdão completo que Jesus Cristo oferece, então estaremos livres da depressão causada pelo sentimento de culpa e auto reprovação.



segunda-feira, julho 20, 2015

EU NÃO VOU SAIR DAQUI, NÓS NÃO VAMOS SAIR DAQUI

Sermão Bíblico
Desde Gênesis o povo tinha tendência de se fixar em um determinado lugar, mas se isso fosse permitido por Deus, não haveria expansão populacional e muito menos o mundo cresceria e se desenvolveria em todos os seus aspectos. Foi justamente por esse motivo entre outros, que Deus resolveu espalhar a primeira geração da terra.
O mesmo aconteceu com a Igreja mãe em Jerusalém, crescia de forma esplendida, mas, não se via no caminho missionário. Deus por intermédio de Saulo levantou uma grande perseguição e foi o suficiente para espelhar a Igreja constituída de judeus, que estava tão acomodada em seu território. Portanto, o Ide de Jesus estava por cumprir, mas com força foi cumprido.
Gênesis 11: 1, 2, 4, 5 e 8
1 Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar.
2 Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali.
4 Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.
5 Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam;
8 Assim, o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade.
Mateus 28:19,20
18 E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.
19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”
A PERSEGUIÇÃO IDEOLÓGICA DAS IGREJAS
Os cristãos do segundo e terceiro séculos lutavam não só contra o mundo pagão, mas também contra as heresias e doutrinas corrompidas dentro da própria igreja. Hoje não é diferente tanto dentro de algumas igrejas como fora, que dificultam a pregação genuína da Palavra de Deus. Mais atrapalham, do que prestam de fato um serviço cristão a Deus.
Jerusalém, Judéia e Samaria.
Jerusalém não era o lar dos apóstolos, mas era a cidade principal da Judeia, o centro da vida religiosa, política, econômica e cultural dos judeus.
A ordem de Jesus para os apóstolos e o seus discípulos era para testemunharem em Jerusalém, isso não era tarefa nada fácil, haja vista que Jerusalém era um lugar muito hostil e intimidador para realização de tal missão.
Judeia cujo nome era terra dos judeus considerada o lar mais puro do judaísmo, com certeza a resistência da parte de alguns judeus era inevitável.
Samaria era totalmente oposta considerada uma raça mista por esse motivo era cidade rival desde o sec. VIII. A. C. 
 A ORDEM DE JESUS ERA PARA FICAR EM JERUSALÉM.
“E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes”. (At. 1: 4). Sua última aparição após sua ressurreição.
a) Últimas palavras proféticas de Jesus antes da sua ascensão aos céus
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, *tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra”. (At. 1:8).
*Tanto: Significa – igual quantidade, o dobro, tantas vezes, com tanta frequência.
As primeiras palavras de Jesus aos seus discípulos logo após sua ressurreição foi sobre a Grande Comissão, o Ide. (Mt. 28: 10, 16, 18, 19).
10 “Então lhes disse Jesus: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão para a Galiléia; ali me verão”.
16 “Partiram, pois, os onze discípulos para a Galiléia, para o monte onde Jesus lhes designara”.
18 “E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra”.
19 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”
b) A Visão distorcida dos discípulos
10Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia,... dois varões vestidos de branco, 11 os quais lhes disseram: Varões galileus, por que ficais aí olhando para o céu?...” (At. 1: 10, 11).
Os discípulos não entenderam mas não era hora de ficar olhando para cima, mas era hora de olhar para frente, para os campos brancos para ceifa. 35 “Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa”. (Jo. 4: 35). Primeiramente a ordem era para ficar em Jerusalém, isto significava preparação e capacitação para futura obra.
Após a ordem de Jesus, os discípulos prontamente obedeceram foram para Jerusalém. Reunidos em oração escolheram Matias para ocupar o lugar de Judas. (At. 1: 26).
Exatamente no Dia da Festa de Pentecostes a promessa de Deus se cumpriu, sobre seu povo logo após os sinais todos foram cheios do Espírito Santo. (At. 2: 4).
Pedro até antes do Pentecostes era um dos piores apóstolos, mas assim que foi revEstido  com o Espírito Santo, levantou-se com a Sabedoria de Deus e pregou um dos maiores sermões de todos os tempos, conhecido com Prédica (At. 2: 14-41). E no verso 41 diz que quase tres mil almas se converteram.
 A união e a prosperidade da igreja
 Atos 2: 42-47
  1. Perseveravam nos ensinos dos apóstolos, na comunhão, na Ceia, nas orações.
  2. Havia temor, e os apostolos faziam sinais e muitas maravilhas.
  3. Diz a Palavra que todos estavam juntos unidos e tinham tudo em comum.
  4. Vendiam sua propriedades e ajudavam os menos favorecidos.
  5. Todos eram unidos e perseveravam todos os dias no templo, e partiam o pão em casa, comiam juntos, unidos com alegria, com singeleza, simplicidade de coração.
  6. Louvavam a Deus e o povo se agradavam dos irmãos, e todos os dias o Senhor acrescentava à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Imaginem como era essa igreja, que além das quase três mil almas batizadas, o Senhor ainda estava acrescentando todos os dias mais pessoas convertidas. Estavam abastados e sossegados.
Restorspectiva (At. 2: 42-47). Eu não vou sair daqui, nós não vamos sair daqui.
Mas o tempo foi passando e a igreja estava fincada em Jesrusalém. Até que começaram sugir os problemas com os inimigos de Deus. “E crescia a Palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé”. (At. 6: 7).
Por volta do ano 35, um dos maiores diáconos da igreja Estevão um jovem muito usado por Deus, causou muita inveja e a revolta dos seus inimigos. E corajosamente pregou outro sermão poderosíssimo e isto lhe custou a própria vida. (At. 6: 8-15, 7:1-60).
Surge na história da igreja um jovem por nome Saulo, que fazia parte do Sinédrio, era Doutor da Lei, Rabino fariseu zeloso pela Lei.
É justamente esse homem que Deus levantou para dispersar a igreja poderosa de Jerusalém.
Atos 8:1-4
1 “Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samária”.
2 “E uns homens piedosos sepultaram a Estêvão, e fizeram grande pranto sobre ele”.
3 “Saulo porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os entregava à prisão”.
4 “No entanto os que foram dispersos iam por toda parte, anunciando a palavra”.
CHEGOU A HORA DE SAIR, DE IR
Agora a igreja se via diante de um empasse: se ficasse seria presa e alguns mortos pela perseguição de Saulo. Chegou porém, a ordem de Jesus para ir as nações. Mateus 28: 19, 20.
O Ide: Requer: conversão, fé, unção, atitude, vontade, compromisso, convicção, preparo, planejamento, desprendimento. (Anunciar, proclamar, evangelizar).
O “Ide” faz parte da “vontade e ordem” do Senhor Jesus.
 Conclusão.
Todo o poder de Jesus é para garantir que seu trabalho seja bem feito não somente dentro das igrejas, mas também fora é um dos seus grandes objetivos.
Sua reunião foi definida o que seria a Grande Comissão. Missão não se limita a um culto tão somente, mas indo, antes que sejamos dispersos também.
A ordem imperativa é: Indo, pois, (portanto, logo).
Indo logo, ou seja, é algo urgente, é para agora, é tempo de correr, é tempo de fazer. Amém!


Prof. Me. Expedito Darcy da Silva Tel. (11) 98035-3916. Tim

sexta-feira, julho 17, 2015

ISRAEL FALHOU NA SUA MISSÃO, MAS A IGREJA NÃO PODE FALHAR NA SUA.


Êxodo 19:1-8; I Pedro 2:9.  
1. Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia vieram ao deserto de Sinai.
2. Tendo partido de Refidim, vieram ao deserto de Sinai, e acamparam-se no deserto; Israel, pois ali acampou-se defronte do monte.
3. E subiu Moisés a Deus, e o Senhor o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel:
4. Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim;
5. Agora, pois, se diligentemente (aplicado, ativo) ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, (pacto, ligação, união, compromisso, contrato) então, sereis a minha propriedade peculiar (particular, singular, único) dentre todos os povos; porque toda a terra é minha;
6. E vós me sereis um reino (estado, governo, império) sacerdotal (clérigo, eclesiástico, presbítero, religioso, reverendo)e o povo santo. Estas são as minhas palavras que falará aos filhos de Israel.
7. E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.
8. Então o povo respondeu a uma voz, e disseram: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo.
Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (1Pd. 2.9).
Introdução
Este estudo sobre a obra missionária que deveria ser realizada por Israel, e que não foi conforme a vontade de Deus. Não queremos com isso dizer que Israel falhou totalmente, se o fizéssemos estaríamos julgando, queremos apenas destacar os pontos falhos de sua missão, assim como demonstramos as falhas cometidas pela igreja.
Pactos, ou alianças, entre Deus e a humanidade são centrais para as Escrituras. A Bíblia deixa claro que o Senhor fez dois pactos abrangentes com a humanidade: o pacto ou aliança de obras entre Deus e todos os seres humanos e do pacto da graça entre Deus e Seu povo.
O pacto da graça é, na verdade, desdobrado em diversos pactos, um dos quais é o pacto mosaico, também conhecido como o antigo pacto ou antiga aliança. O Senhor redimiu Seu povo da escravidão no Egito, antes de lhes dar a Lei, representando o princípio de que Deus salva as pessoas decaídas somente pela graça, não importando o pacto sob o qual vivem.
Muitas vezes nos sentimos sós, abandonados até mesmo rejeitados pelo homem, mas de repente descobrimos que somos importantes, somos um tesouro, somos propriedade particular do Deus de Israel. A palavra do Senhor diz que o zelo dele fará cumprir cada uma de suas promessas. O Senhor está chamando a sua Igreja para adorá-lo em Espírito e em verdade, para ter um relacionamento íntimo e sincero e uma obediência real.
1. Deus se dirigiu a Israel considerando-o como propriedade peculiar, que na tradução do hebraico tem o sentido de artigos pessoais que alguém protege e guarda como joias, porém, Deus queria exibir Israel a todas as Nações!
Alguma vez você já pensou no grande privilégio que é ser chamado de “a propriedade peculiar de Deus”? Pois bem, o povo de Israel está recebendo do Senhor essa maravilhosa boa nova: “Vós sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos.”
Mas, como todo privilégio traz consigo uma série de responsabilidades, o Senhor determinou que isso só seria possível se o seu povo vivesse sob a égide (proteção, amparo) dos seus mandamentos e da sua aliança eterna. O que temos aqui é, na verdade, um pacto ou uma aliança entre o Deus libertador e o seu povo, que foi liberto da escravidão do Egito.
Era muito comum na época os tratados de soberania. Quando um rei vencia uma determinada nação, o povo conquistado passava a ser seu vassalo (subordinado, dependente) e uma espécie de sua propriedade peculiar. Deus é o Senhor Supremo de todo o Universo. Ele é o dono dos céus e da terra: “Toda a terra é minha” (Ex 19.5b). Porém, que maravilha Deus querer nos fazer a sua propriedade peculiar! Essa verdade é tão preciosa que será mais uma vez destacada no contexto neotestamentário na primeira carta de Pedro.
Em sua Carta, o apóstolo nos revela que o propósito de Deus em nos conceder esse grande privilégio é para anunciarmos as suas maravilhosas virtudes ao mundo (1Pd. 2.9). Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
2. Reino de sacerdotes – os sacerdotes eram líderes espirituais que intercediam pelo povo diante de Deus, mas se todos os cidadãos israelitas desempenhassem essa função de sacerdotes, por quem intercederiam? Pelos povos gentios.

3. Nação santa – santo quer dizer separado para um propósito específico. Israel deveria ser santo em dois sentidos: primeiro, ele deveria dedicar-se à adoração ao Único Deus, ao contrário dos povos vizinhos que eram idólatras; segundo, Israel deveria ser agente (promotor, promovedor, administrador) de Deus em seus contatos com as nações pagãs.
Israel fracassou neste propósito que Deus o havia incumbido, porque dizia que Deus havia criado os gentios para serem combustível para o fogo do inferno, nem mesmo ajudar no parto de uma judia eles não ajudam alegando que seria assim uma forma de trazer mais um gentio ao mundo.
Os gentios nem mesmo podia entra no templo em Jerusalém. Haviam três pátios ao redor do templo: um para os sacerdotes, outro para os judeus e o terceiro para as mulheres judias e todos ficavam numa mesma plataforma. Os gentios, porém, ficavam alguns metros abaixo desta plataforma, onde havia o chamado pátio dos gentios.
 Dessa forma, a Igreja passou a ser e ter o privilégio de ser a principal porta-voz não somente aos gentios, mas a todo Israel. E Jesus ainda supriu a grande deficiência da igreja frente ao grande compromisso que ela foi chamada para anunciar as boas novas ao mundo pagão. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judeia e Samaria, e até aos confins da terra. (Atos 1: 8).

O privilégio dos gentios

O Evangelho segundo Mateus é um Livro escrito para uma comunidade judaico-cristã, mas em Mateus vemos o Espírito Santo minando, destruindo as estruturas do apartheid judaico. É-nos relatados na genealogia de Jesus que haviam duas gentias em sua linhagem, Raabe e Rute (Mt. 1:5). E o que é pior, Raabe era uma ex-prostituta.
Os magos eram gentios do Oriente (Mt. 2:2).
Em Mateus 12: 41, os ninivitas, contemporâneos de Jonas são mencionados como salvos.  (Povo mais cruel que houve naqueles dias)

A rainha de Sabá, contemporânea de Salomão, num período escatológico, condenará Israel (Mt. 12: 42).

 Conclusão

E finalmente, vemos o Senhor Jesus derrocando as estruturas do apartheid judaico, ao convocar os seus discípulos judeus à transmitirem as boas novas do Evangelho a todos os povos, implantando assim a nova estrutura da práxis  missionária – a Grande Comissão.
A proposta desse estudo é nos trazer à luz a responsabilidade que Deus havia incumbido Israel para anunciar o seu nome entre as nações, o que fez muitos dos seus profetas, mas Israel se omitiu. Portanto, cabe a nós a grande responsabilidade, não somente sermos considerados como adoradores, mas, temos que ser considerados também como pregadores das boas novas do Evangelho da Graça, ou cairemos no mesmo problema de Israel, quanto ao anuncio da Palavra de Deus a todos os povos.

Que possamos refletir nestas palavras de Jesus: ... assim como o Pai me enviou eu também vos envio. (Jo. 20: 21b).
... em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados, a todas as nações... (Lucas 24: 47).

Que as palavras de Jesus possam ser para nós como um combustível de ânimo para realizarmos sua Obra.




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