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segunda-feira, novembro 28, 2016

O ESSENCIAL É ETRNO

Mateus 20: 1-16
Introdução. Esta Parábola, não trata especificamente sobre os trabalhadores e seus salários, ela vai, além disso. É uma história sobre a bondade de Deus, Seu amor, Sua paciência, Seu perdão, Sua graça, Sua retidão e sua misericórdia. Também esta Parábola pode ser considerada sobre a bondade e compaixão de Deus. Especialmente para os que não esperam pela sua misericórdia e, os que acham não a merecem.
Significado de Parábola: Parábola é uma narração, comparação, um paralelo: Uma narração curta para ensinar uma verdade moral ou espiritual. A Parábola relata o que de fato aconteceu, ela ensina verdades celestiais, ela também tem uma narrativa mais extensa. Jesus usava o método de Parábolas para melhor compreensão dos seus discípulos.
A função dos trabalhadores: Os trabalhadores desta Parábola de Jesus são: trabalhadores diaristas que trabalhavam do nascer do sol ao pôr do sol. Eles recebiam comida, além do salário de um dia pago pelo proprietário. Hoje esses trabalhadores seriam os migrantes, que segue a colheita de um lugar a outro, esperando que haja trabalho suficiente na estação para manter tanto ele como a sua família.
A forma de pagamento: Um dinheiro equivalente a um Denário, que era uma moeda romana de prata, servia como uma unidade monetária muito comum no Império Romano, que durou mais de quatro séculos. Foi fabricada pela primeira vez no ano de 211 a. C, pesava cerca de três gramas e meio, equivalente ao peso da nossa moeda de cinco centavos (Mt. 20:9). Era a mais usada no Novo Testamento, que servia como salário normal para um dia de trabalho no campo, era mais do que o salário diário de um soldado romano.  Os trabalhadores eram homens pobres que trabalhavam como peões temporários durante a época de colheita. O empregador percebe que todos eles precisarão dum salário pelo dia inteiro para alimentar suas famílias. O pagamento segue diretrizes do Antigo Testamento: (Dt. 24: 14,15).
Prop. O trabalho não foi pago pelo tempo de serviço, mas sim, pelo salário ajustado, ou seja, os das primeiras horas que mais trabalharam ganharam o mesmo que os trabalhadores da última hora. Ou seja, 11h trabalhadas pelos primeiros e 1h trabalhada pelos derradeiros.

Quanto ao Reino de Deus ou Reino dos Céus: Há quem diga que os dois são o mesmo, mas como os judeus eram zelosos quanto à menção do nome de Deus. Mateus ao escrever para os judeus preferiu provavelmente usar o nome Reino dos Céus.
No Sermão do Monte (Mt. 5: 1-12) o Senhor Jesus fala sobre algumas qualidades do servo, para que o Reino dos Céus possa ser sentido agora, somente por aqueles que cujos valores e atitudes estão de acordo como a realidade espiritual.
O Reino dos Céus é revelado às pessoas cujo compromisso com Deus as capacita para servir como o sal e a luz na sociedade. (Mt. 5:13-16).
Paulo diz: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”. (Rm. 14: 17).
O Reino também fala de virtude: Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. (ICo. 4:20).
Para trabalhar na vinha do Senhor Jesus, além de crer somente, é preciso ter comunhão e união com Cristo. “é preciso Jesus estar em nós e nós estarmos nele”. Jesus Disse: “Eu sou a videira, vós as varas: quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. (Jo. 15: 5).
Mateus 20:1-16
1- Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
2- E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha. Primeira hora 6h (vv. 1,2). Sol.
3- E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça, Terceira hora 9h. (vv. 3,4).
4- E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.
5- Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. Hora sexta 12h (v.5) Hora nona 15h (v.5)
6- E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia? Undécima 17h (vv. 6, 9).
7- Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha, e recebereis o que for justo.
8- E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos primeiros. Duodécima 18h (v.8).
9- E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um. Undécima 17h (vv. 6, 9).
10- Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um dinheiro cada um.
11- E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família,
12- Dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.
13- Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro?
14- Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti.
15- Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
16- Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.

Exemplo paralelo aos trabalhadores insatisfeitos da vinha.
O ato de dar esmolas e orar. (oferta, donativo, benefício, caridade, favor).
Mateus (6:1-5).
1- Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis *galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
2- Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
3- Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita;
4- Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.
5- E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6- Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
Paulo escreveu: “Ora o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá seu *galardão segundo seu trabalho”. (ICo. 3: 8). (*galardão: Recompensa, retribuição, prêmio, glória, honra).
Comparação dos trabalhadores da vinha, com os que davam esmolas e oravam.
Quanto à pessoa das esmolas e da oração fazia para serem visto e reconhecidos pelos homens e foram severamente advertidos pelo Senhor.

Os primeiros trabalhadores representam os que não servem para glória de Deus, mas por motivos como desejo de louvor, posição status e ganho, fazem para serem vistos pelos homens. Por essa razão estavam insatisfeitos.
Valores iguais, porém, motivações diferentes; os primeiros estavam insatisfeitos, e os últimos, contentes. O pagamento igual dependia de trabalharem iguais, porém em horários diferentes. Mas o preço ajustado foi justo, um Denário para cada trabalhador.
Conclusão
Noutras palavras: “Sendo perfeitamente justo com você, não posso ser generoso com outros”?
“Assim, os derradeiros serão os primeiros, por avaliação própria, mas podem ser os últimos na estimativa de Deus”. “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”. Muitos são convidados a trabalhar na vinha do Senhor, mas poucos continuam em humildade, submissão à justiça de Deus e total renuncia de direitos próprios, ou seja, de ser visto reconhecido por alguém.

Portanto, vale mais uma hora de trabalho, com sinceridade sem esperar nada em troca, do que um dia inteiro com segundas intenções particulares que não condiz com os propósitos de Deus e muito menos para glorificar seu nome.

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