https://www.revolvermaps.com/livestats/0ysj2bth17t/Visitantes online

terça-feira, agosto 12, 2014

CASAMENTO VAZIO

Este assunto não é uma ficção. Muito menos uma história inventada para causar impacto nas mentes dos casais, mas este assunto pode ser contemplado em diversas famílias em todo o mundo. O autor confessa que nada neste livro é ficção, e o cenário destes acontecimentos foram na África. Talvez possa ter acontecido em partes na minha ou na sua vida. Não importa o que nos aconteceu, o que nos importa é valorizar mais o nosso casamento, a se possível aconselhar os casais para que não caiam neste mesmo labirinto de imperfeições, o que levaria sem dúvida o fim de um casamento.
Walter Tobisch
Deixem-me descrever os sintomas deste caso. O casal encontra-se casado, legalmente casado há certo tempo.
Têm mantido relações físicas. Mas o amor extinguiu-se.
“As razões de tal condição podem ser inúmeras. Talvez, em primeiro lugar, não tenha havido amor. Talvez se tenham casado demasiado jovens e depressa demais, e o que julgavam ser amor carecia de qualidade da união”.
Ou o casamento foi inteiramente baseado na atração física, e à medida que os anos se passaram, a atração física não permaneceu tão intensa. Ou o casal descuidou-se de incentivar o ardor de sua afeição e se tornaram demasiado absorvidos quer pelo trabalho doméstico ou pela profissão, quer pelos filhos.
Cada qual cultivou interesses diferentes sem compartilhá-los, e bem depressa perderam a base comum aos dois.
È uma doença perigosa. Nenhum casamento consegue enfrentá-lo por muito tempo sem ficar seriamente enfermo. No princípio esta moléstia pode ser disfarçada satisfatoriamente pela “aparência conjugal” e o mundo exterior pode ser iludido. O casal ainda vive na mesma moradia. Mas é só.
A doença não estaciona. À medida que progride, os sintomas são os seguintes: Os cônjuges tornam-se cruéis um para com o outro, tanto em palavras, quanto em ações. Esta crueldade por parte de ambos dá lugar à completa indiferença e á vacuidade voraz no relacionamento mútuo.
É inevitável que tal vacuidade venha, um dia, a afetar o entrosamento físico. Desde que os três ângulos do triângulo são inseparáveis entre si, a doença de um contagiará os dois. O ato sexual é executado como obrigação, uma responsabilidade. Cria-se uma tensão entre sexo e casamento.
Logo depois o marido procura uma mulher que o compreenda melhor do que sua esposa. A esposa encontrará um homem que lhe cause mais bem-estar do que o marido. O ciúme se insinua. A infidelidade mental precede a infidelidade sexual. Por fim, o adultério atinge a fundação legal e também afeta o ângulo superior do triângulo.
Essa doença tem sido descrita e ilustrada em milhares de filmes e romances. De um modo errôneo, romance e filmes põem a culpa da extinção do amor no casamento.
Gostariam de fazer-nos acreditar que somente fora do casamento o amor tem oportunidade de sobreviver, que somente tal espécie de amor é interessante, atraente, excitante e digno de louvor. Entretanto, o amor fora do casamento, facilmente se transforma num incêndio de matas que, no final, destrói os amantes.

Existe uma possibilidade raramente focalizada por tais filmes e romances. É a que focaliza o amor como parte integral do triângulo. Somente aí se encontra a verdadeira terapia. Entretanto, ela tem de ser aplicada antes que o amor se extinga totalmente e os outros dois ângulos do triângulo estejam contaminados. 

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...